Brasileira Oi agrava prejuízos em 104% no segundo trimestre

A operadora brasileira, participada da Pharol, registou um prejuízo líquido consolidado de 3.493 milhões de reais (551 milhões de euros) no segundo trimestre do ano.

A Oi viu os seus prejuízos agravados no segundo trimestre do ano. A operadora brasileira, participada da Pharol, registou um prejuízo líquido consolidado de 3.493 milhões de reais (551 milhões de euros), um aumento de 104% face ao resultado alcançado no mesmo período do ano anterior.

A telecom reportou uma quebra de receitas na ordem dos 10,8% comparativamente ao período homólogo, para 4.544 milhões de reais, que segundo a Oi se deu principalmente pelos efeitos da pandemia de covid-19, e refletiu a “estratégia de desinvestimento em serviços legados (cobre e DTH) legados, nos segmentos Residencial e B2B”, que foi “parcialmente compensada pela expansão dos serviços com perfil de crescimento de receita – Fibra, TI e pós pago”.

Da receita líquida total da operadora, 1.619 milhões de reais foi oriunda da divisão de mobilidade pessoal, uma queda anual de 6,5%. Na unidade residencial, o recuo foi de 14,8%, para 1.583 milhões, enquanto a divisão B2B teve uma faturação de 1.419 milhões de reais, uma redução de 10,9%. Já as operações internacionais geraram 54 milhões de reais e outros serviços 24 milhões.

Face a esse quadro, a Oi teve um EBITDA (resultados antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de 1.359 milhões de reais, ou 15% abaixo do verificado um ano antes. A margem EBITDA recuou 1,5 pontos percentuais, para 29,9%. A operadora viu ainda a sua dívida líquida subir 59,4% para atingir 20.043 milhões de reais.

Num outro comunicado, a Oi revela que entregou em tribunal uma versão atualizada da proposta de aditamento ao Plano de Recuperação Judicial “com alguns ajustes pontuais”. Estes abrangem mudanças no modelo de venda operação móvel e no preço da participação na nova unidade de fibra, além da possibilidade de segregar ainda uma unidade de TV por assinatura.

A versão atualizada “reflete as diversas interações com credores, potenciais investidores e outros stakeholders“, refere o comunicado.

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