Alojamento local perde quase 3.000 casas em Lisboa e Porto

  • ECO
  • 21 Setembro 2020

Com a queda do turismo provocada pela pandemia e as medidas de contenção, a oferta do alojamento local contraiu em cerca de 3.000 casas nas duas maiores cidades do país.

Outrora considerado um dos negócios da década, o alojamento local continua a apresentar sinais significativos de contração. Já perto de 3.000 imóveis foram retirados deste mercado de arrendamento de curta duração nas regiões de Lisboa e Porto, o que se explica com a queda do turismo causada pela pandemia, mas também pelas medidas de contenção implementadas em algumas zonas.

Segundo o Diário de Notícias (acesso pago), que cita dados do Confidencial Imobiliário, a capital portuguesa tinha uma oferta de 5.212 apartamentos T0 e T1 em junho do ano passado. Um ano depois, a oferta é de 3.468 imóveis destas tipologias. No Porto, o fenómeno de redução é semelhante e a oferta caiu de 3.694 para 2.536 unidades no início deste verão.

Em sentido inverso, a oferta de imóveis para arrendamento tem vindo a crescer e os preços das casas nas zonas de contenção do alojamento local em Lisboa têm vindo a baixar. Recentemente, dados do Ministério da Economia mostraram que o preço médio dos imóveis T2 nessas zonas da capital caiu 20% desde a entrada em vigor da medida do município.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Comentários ({{ total }})

Alojamento local perde quase 3.000 casas em Lisboa e Porto

Respostas a {{ screenParentAuthor }} ({{ totalReplies }})

{{ noCommentsLabel }}

Ainda ninguém comentou este artigo.

Promova a discussão dando a sua opinião