Regras do leilão 5G preveem “expropriação a favor de fundos predadores”

  • ECO
  • 19 Outubro 2020

CEO da Nos critica regras do leilão do 5G, considerando que a necessidade de 95% de cobertura para partilha de redes é uma "expropriação a favor de fundos predadores".

Miguel Almeida, CEO da Nos, considera que as regras do leilão 5G, que determina 95% de cobertura em 2025 para fomentar a partilha de redes e investimento, representam uma “expropriação das redes atuais e dos investimentos privados que foram feitos” a favor dos novos entrantes, os “fundos de capital predadores”.

Em entrevista ao Jornal de Negócios (acesso pago), o presidente da operadora explica que, se o objetivo passa por dar maior cobertura a zonas mais remotas, a forma mais eficiente será fazer “roaming nessas zonas” e não roaming a nível nacional, diz.

“Qual é a lógica de fazer roaming no Porto ou em Lisboa? É a mesma coisa que o Governo dizer à Autoeuropa que a partir de agora à segunda, quarta e sexta essa fábrica vai ser usada pela Toyota e pela Mercedes à sexta para produzir carros”, questiona Miguel Almeida, dizendo que o regulador se equivocou ao misturar “a cobertura de zonas mais remotas com o tapete vermelho a novos entrantes”.

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