BCP tem maior ganho em 4 meses. Dispara 8% após resultados

O banco liderado por Miguel Maya valoriza em bolsa após apresentar resultados. É a cotada que mais sobe num PSI-20 impulsionado pela época de resultados.

O BCP disparou 8%, a maior subida diária em quatro meses, após apresentar resultados. As contas do banco gerido por Miguel Maya animaram os investidores levando a ação a liderar os ganhos no PSI-20. O índice de referência nacional subiu 2,12% para 3.945,12 pontos, com apenas uma cotada no vermelho.

O desempenho do banco está relacionado com o lucro líquido do banco, que nos primeiros nove meses do ano, situou-se em 146,3 milhões de euros, superando as estimativas dos analistas. “O trading mais alto foi um apoio, mas os core drivers (margem financeira, comissões e custos) também foram melhores do que o esperado” sublinhou a Jefferies, citada pela Reuters. Em relação às provisões, a corretora considera que também melhoraram.

Em reação, os títulos valorizaram 8,2% para 0,0754 euros por ação. Além do banco, também a família EDP negociou em forte alta após apresentar resultados. A casa mãe — cujo lucro recuou 8% para 422 milhões de euros — valorizou 2,3% para 4,232 euros por ação, enquanto a eólica avançou 2,51% para 16,32 euros. A EDP Renováveis registou um resultado líquido de 319 milhões de euros entre janeiro e setembro, uma redução de 7% face ao mesmo período do ano passado.

Em destaque no PSI-20 estiveram ainda a Altri (3,5%), a Corticeira Amorim (3,14%), a Galp Energia (1,96%) ou a Nos (0,68%). No retalho, o sentimento foi misto: a Sonae valorizou 2,81% para 0,505 euros, mas a Jerónimo Martins perdeu 1,34% para 1,64 euros. A retalhista dona da cadeia Pingo Doce foi a única cotada do PSI-20 no vermelho.

A bolsa de Lisboa foi assim das que mais ganhou na Europa, onde o agravamento do número de casos de Covid-19 (e medidas de restrição adotadas) penalizam o sentimento dos investidores.

O Stoxx 600 subiu 0,30%, enquanto o francês CAC 40 e espanhol IBEX 35 subiram cerca de 0,65%. O alemão DAX ganhou 0,19% e o britânico FTSE 100 somou 0,14%. Feitas as contas à totalidade de outubro, a generalidade das bolsas viveram o pior mês desde o sell-off de março. Não foi o caso do PSI-20, que desvalorizou 3% em outubro, após a queda de 5,4% em setembro.

(Notícia atualizada às 17h00)

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