Nas notícias lá fora: Biden, Brexit e PIB da Zona Euro

  • ECO
  • 2 Novembro 2020

A última sondagem do Wall Street Journal antes das eleições desta terça-feira mostram Joe Biden com uma vantagem de 10 pontos percentuais face a Donald Trump. No Brexit, um impasse pode acabar.

Um impasse de oito meses nas negociações do Brexit pode terminar em breve, abrindo o caminho para que haja um acordo entre o Reino Unido e a União Europeia sobre a relação comercial a 1 de janeiro de 2021. Na Zona Euro, a segunda onda de infeções levou a novos confinamentos que comprometem as atuais previsões económicas, colocando em causa a recuperação que se registou no terceiro trimestre. Nos EUA, Biden está à frente de Trump nas sondagens.

Financial Times

Novo confinamento afeta previsões do PIB da Zona Euro

Os novos confinamentos que estão a ser decretados em vários países europeus nos últimos dias para conter a segunda onda de infeções da Covid-19 levaram a uma revisão em baixa das previsões para o PIB da Zona Euro. Com as restrições a afetarem a atividade económica na Europa, as previsões dos economistas consultados pelo Financial Times apontam agora para uma contração de 2,3% no quarto trimestre deste ano. Esta queda contrasta com a recuperação registada no terceiro trimestre em que o PIB da Zona Euro cresceu 12,7% em cadeia, de acordo com os dados do Eurostat, após a queda história do segundo trimestre. Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago/conteúdo em inglês).

Reuters

Snowden vai pedir cidadania russa

O whistleblower Edward Snowden irá candidatar-se para ter cidadania russa, após ter ido para a Rússia em 2013 na sequência da divulgação de documentos secretos que revelaram operações de vigilância por parte da NSA (National Security Agency). “Depois de anos de separação dos nossos pais, eu e a minha mulher não queremos ser separados do nosso filho”, explicou Snowden no Twitter, anunciando que pediu a dupla cidadania. Na semana passada, o seu advogado tinha dito que lhe foram garantidos direitos de residência permanente na Rússia. Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre/conteúdo em inglês).

El Economista

Banco de Espanha vê nas SIGI solução para o problema de arrendamento

O Banco de Espanha aponta as Socimi — o equivalente às SIGI portuguesas — como uma das soluções possíveis para os problemas de arrendamento em Espanha, numa altura em que o Governo pondera regular os preços em zonas de elevada procura. Segundo um estudo sobre a “Evolução recente das Socimi em Espanha”, nos últimos anos tem havido um aumento do peso no negócio residencial, especialmente nas grandes áreas metropolitanas. Se consolidada, diz o relatório, “esta evolução poderá favorecer um aumento da oferta de habitação para arrendamento nos próximos anos, o que poderá ajudar a mitigar a dinâmica de crescimento dos preços recentemente observada neste mercado, associada ao forte aumento da procura”. Leia a notícia completa no El Economista (acesso livre/conteúdo em espanhol),

Wall Street Journal

Biden à frente de Trump por 10 pontos percentuais

Uma nova sondagem do Wall Street Journal e da estação televisiva NBC News revelada este domingo mostra que Joe Biden, ex-vice-presidente dos EUA e a candidato democrata às eleições presidenciais, está 10 pontos percentuais à frente do atual presidente Donald Trump a nível nacional. Biden colhe 52% das intenções dos votos nesta sondagem final antes da ida às urnas esta terça-feira, 3 de novembro, ao passo que Trump consegue 42%. Em particular, a vantagem do democrata deve-se às mulheres e aos mais velhos. Leia a notícia completa no Wall Street Journal (acesso pago/conteúdo em inglês).

Bloomberg

Reino Unido e União Europeia perto de resolverem impasse nas quotas de peixe

Os negociadores do Governo britânico e da Comissão Europeia estão prestes a arranjar uma solução para quebrar o impasse de oito meses num dos maiores obstáculos do acordo comercial entre o Reino Unido e a União Europeia: as quotas de pesca. Segundo a Bloomberg, num sinal de que um acordo pode ser alcançado no prazo definido pelas ambas as partes (primeira metade de novembro), poderá emergir um compromisso sobre qual será o acesso dos barcos europeus às águas britânicas. A solução potencial poderá permitir a Boris Johnson dizer que recuperou o controlo dos seus mares e abrir a porta a que os pescadores britânicos possam apanhar mais peixe do que atualmente. Contudo, adia decisões sobre as quotas exatas da UE para o futuro. Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso parcial/conteúdo em inglês).

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