Nas notícias lá fora: Maior bateria do mundo, Banco de Inglaterra e vacinas
No Reino Unido, o Banco de Inglaterra já avançou com mais estímulos para acomodar o impacto da segunda vaga de infeções. Nos EUA, Paul Krugman faz um apelo para um "grande estímulo" orçamental.
A Austrália vai ter a maior bateria de iões de lítio do mundo, a qual vai ser construída pela norte-americana Tesla e a francesa Neoen. Na União Europeia, a Comissão Europeia apresenta esta quinta-feira as previsões de outono e os números para Espanha deverão ser piores do que os de julho. Quanto às vacinas contra a Covid-19, a expectativa é que estas criem um mercado de pelo menos 10 mil milhões de dólares por ano.
Financial Times
Tesla e empresa francesa vão construir a maior bateria do mundo na Austrália
A norte-americana Tesla e a francesa Neoen vão juntar-se numa parceria empresarial para construir a maior bateria de iões de lítio do mundo na Austrália, de acordo com o Financial Times. A bateria, que será situada em Melbourne, terá a capacidade para 450 megawatts por hora e irá ser decisiva para a transição australiana da eletricidade produzida pela queima de carvão para renováveis. A energia guardada por esta bateria terá a capacidade para fornecer a eletricidade a 500 mil casas por hora. O objetivo do Governo é ter pelo menos 50% da eletricidade renovável até 2030. Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago/conteúdo em inglês).
The Guardian
Banco de Inglaterra lança novo pacote de estímulos de 150 mil milhões de libras
O Banco de Inglaterra, liderado por Andrew Bailey, lançou esta quinta-feira um novo pacote de estímulos de 150 mil milhões de libras para a economia britânica aguentar o impacto da segunda onda de infeções da Covid-19 e a reintrodução do confinamento. A decisão de aumentar a política monetária expansionista, através do programa de quantitative easing de aquisição de obrigações, foi tomada de forma unânime pelo comité do banco central britânico. O objetivo é acomodar o choque da quebra da atividade económica provocada pelo aumento do número de casos e os controlos impostos pelo Estado para conter a expansão da pandemia. Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre/conteúdo em inglês).
CNBC
Krugman avisa que EUA precisam de um “grande estímulo” orçamental
O vencedor do Nobel da Economia em 2008, Paul Krugman, avisa que os Estados Unidos precisam de um “grande estímulo” orçamental para manter a economia à tona. Para o economista norte-americano o país ainda está na “fase de alívio do desastre” uma vez que ainda haverá muitas pessoas e empresas a perderem rendimentos. “Temos de tornar a vida mais tolerável para estas” pessoas, disse numa entrevista à CNBC. Krugman não disse o valor que este pacote de estímulos deveria ter, mas assinalou que deve ser “grande” uma vez que os EUA ainda não conseguiram conter o vírus. Neste momento, os democratas e os republicanos continuam a negociar um novo pacote de estímulos, mas as negociações não têm sido conclusivas. Leia a notícia completa na CNBC (acesso livre/conteúdo em inglês).
El Economista
Comissão Europeia deverá piorar previsões para Espanha
O PIB espanhol poderá afinal cair 12,4% este ano, seguindo-se uma recuperação de 5,4% no próximo ano e de 4,8% em 2022, segundo o El Economista que cita as previsões de outono da Comissão Europeia que serão apresentadas esta quinta-feira de manhã, as quais já deverão refletir em parte as novas medidas restritivas. Estes novos valores representam uma deterioração das previsões para Espanha uma vez que em julho o executivo comunitário apontava para uma queda de 10,9% este ano e um crescimento de 7,1% em 2021. Ou seja, tanto a recessão será maior como a recuperação será mais branda. Espanha só será “superada” pela Itália em termos do impacto da crise pandémica. Leia a notícia completa no El Economista (acesso livre/conteúdo em espanhol).
Financial Times
Mercado das vacinas contra a Covid-19 poderá valer mais de 10 mil milhões de dólares
Os analistas do setor farmacêutico estimam que o mercado das vacinas contra a Covid-19 possa vir a valer mais de 10 mil milhões de dólares por ano, gerando receitas para as farmacêuticas cuja investigação tem sido, em parte, financiada com dinheiro público. Os cálculos foram feitos pelos analistas do Morgan Stanley e do Credit Suisse e assumem que as pessoas precisarão de tomar a vacina contra a Covid-19 todos os anos, tal como acontece atualmente com a vacina da gripe. O custo estimado por dose é de 20 dólares, de acordo com o Financial Times. Mesmo numa estimativa conservadora, em que apenas as pessoas que tomam a vacina da gripe é que vão tomar a vacina contra a Covid-19, o mercado seria de pelo menos 10 mil milhões de dólares, apenas contando com os países desenvolvidos. Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago/conteúdo em inglês).
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