Investidores mais cautelosos. Wall Street negoceia misto depois da euforia da vacina
Depois de uma sessão de fortes ganhos por causa das novidades da vacina e da eleição de Biden, os mercados estão agora mais cautelosos. S&P 500 e Nasdaq recuam, enquanto o Dow Jones valoriza.
Os investidores estão mais cautelosos esta terça-feira, depois de a euforia despertada pela eleição de Joe Biden e a publicação de dados animadores da vacina da Pfizer terem atirado as bolsas mundiais para máximos históricos na sessão anterior. As negociações em Wall Street seguem mistas, com o S&P 500 e o Nasdaq a desvalorizarem, enquanto o industrial Dow Jones negoceia acima da linha de água.
O índice de referência cai 0,2%, para 3.543,26 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq perde 0,78%, para 11.622,44 pontos. As tecnológicas foram das cotadas que mais beneficiaram do boom do teletrabalho e estão agora entre as que mais perdem face à possibilidade de surgimento de uma vacina com mais de 90% de eficácia. Já o Dow Jones sobe 0,33%, para 29.254,17 pontos.
Os títulos da Netflix desvalorizam 0,76% para 466,92 dólares, enquanto os da Amazon caem 2,75% para 3.057,19 dólares, depois de a Comissão Europeia ter acusado formalmente a empresa de violar as regras da concorrência no mercado europeu, assim como uma nova investigação à gigante do e-commerce.
As ações do Zoom também são penalizadas pelas melhores perspetivas de combate à pandemia, afundando 7,46%, para 382,42 dólares. Já os da Apple avançam 0,35% para 116,72 dólares, no dia em que a gigante tem um evento marcado, onde se espera que apresente uma nova geração de computadores portáteis Mac.
Na indústria, a Boeing está a subir 5,62%, para 189,45 dólares, igualmente face às perspetivas de desconfinamento. Aliás, o sentimento está a impulsionar de um modo geral as cotadas do setor da aviação civil e dos cruzeiros, que têm sido dos mais fustigadas pelas restrições à circulação e às viagens impostas em resposta à crise pandémica.
Na segunda-feira, o índice industrial Dow Jones renovou máximos históricos, não só por causa da euforia em torno da vacina da Pfizer, mas também por causa da eleição de Joe Biden para novo presidente dos Estados Unidos. Os investidores esperam que a escolha do democrata seja sinónimo do fim das guerras comerciais que marcaram o mandato do republicano Donald Trump.
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