Siza: “Deixar desaparecer a TAP era como deixar desaparecer a Autoeuropa ou pior”

O ministro da Economia comparou a TAP à Autoeuropa na importância da empresa para a economia nacional. O Governo apresenta esta sexta-feira o plano de reestruturação da empresa.

O ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, comparou esta sexta-feira a TAP à Autoeuropa para argumentar que o Estado deve apoiar a transportadora aérea uma vez que é fundamental para o crescimento futuro da economia portuguesa. Estes comentários surgem antes de o Governo apresentar esta sexta-feira o plano de reestruturação da TAP que foi enviado para a Comissão Europeia.

Deixar desaparecer a TAP era como deixar desaparecer a Autoeuropa ou pior“, disse Siza Vieira, em resposta a uma questão colocada pelo CDS no debate temático no Parlamento. E indicou os números que sustentam esta conclusão: a TAP faturou 3,4 mil milhões de euros no ano passado, fez compras a 1.700 empresas portuguesas — “e não estou a falar de combustível”, esclareceu — e “é uma das maiores exportadoras nacionais”.

Este argumento do ministro da Economia tem como base dois estudos feitos pelo Gabinete de Estudos e Estratégia (GEE) do Ministério da Economia e da consultora McKinsey que fizeram uma avaliação sobre quais são os setores “críticos” para o crescimento futuro da economia portuguesa. Esta análise foi feita para dar indicações ao Estado sobre onde deve “concentrar” a sua atenção e apoio na recuperação económica após a crise pandémica.

Ambas as análises coincidem: o transporte aéreo é dos mais críticos para o futuro do crescimento da economia” portuguesa, disse Siza Vieira, concluindo assim que “a TAP é provavelmente das empresas mais importantes para o país” por também puxar por “um conjunto de fornecedores nacionais”.

Pedro Siza Vieira disse ainda que, em relação à TAP, “todo o Governo está solidário”. “É ou não a TAP uma empresa estratégica para a economia portuguesa? E a resposta é sim. Há ou não a perspetiva de colocar a TAP num caminho de sustentabilidade económica e de viabilidade a longo prazo?”, disse, considerando que o plano permite ter uma expectativa positiva em relação à segunda questão, segundo a Lusa.

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