Nas notícias lá fora: salário mínimo, banca e vacinas
Espanha não aumenta salário mínimo e farmacêutica estatal chinesa Sinopharm diz que uma das suas vacinas candidatas contra a Covid-19 revelou uma eficácia de 79,34%. Veja as notícias que marcam o dia.
Ao contrário de Portugal, onde a opção foi subir o salário mínimo para aumentar o consumo e dessa forma estimular a economia, em Espanha, o salário mínimo vai ficar em 950 euros, apesar dos esforços da ministra do Trabalho para chegar a acordo entre patrões e sindicatos nas reuniões da concertação social. Os tempos que se avizinham também parecem ser consolidação no setor da banca, sendo que os “casamentos” já começaram este ano, sobretudo em Itália e Espanha. Nota ainda para a reestruturação da Honda que vai deixar de vender carros na Rússia. Em novembro só vendeu 79.
Expansión
Sánchez descarta subir salário mínimo, por agora
O Governo espanhol decidiu congelar o salário mínimo para 2021 em 950 euros, à espera que a economia apresente sinais de recuperação. Para o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, não se pode pedir às empresas que subam salários quando necessitam de ajuda para sobreviver. O Executivo espera que assim que os sinais de retoma se apresentem os empresários aprovem essa subida, já que se mostraram totalmente contra até agora nas negociações que estavam a decorrer na concertação social, conduzidas pela ministra do Trabalho, Yolanda Díaz.
Leia a notícia completa no Expansión (acesso pago, conteúdo em espanhol)
Les Echos
Bancos voltam a falar de casamentos na Europa
Duas operações simbólicas marcaram o ano para os bancos europeus: o casamento, em Itália, entre o Intesa San Paolo e o UBI Banca, e em Espanha entre CaixaBank e Bankia, mas também entre Unicaja e Liberbank, uma operação que só ficará concluída no próximo ano. O motor está a arrancar, mas ainda não a todo o vapor. Após anos sem grandes operações na Europa, as fusões estão de regresso num momento em que os bancos enfrentam constrangimentos devido a uma conjuntura complexa e de fracas valorizações. No entanto, estes movimentos, ainda longe da vaga de 2016, ocorrerem sobretudo entre bancos de média dimensão.
Leia a notícia completa no Les Echos (acesso pago, conteúdo em francês)
South China Morning Post
Chinesa Sinopharm diz que a sua vacina tem 79% de eficácia
A farmacêutica estatal chinesa Sinopharm anunciou que uma das suas vacinas candidatas contra a Covid-19 revelou uma eficácia de 79,34%, e que já pediu autorização às autoridades do país asiático para comercializá-la. Esta é a primeira vacina, entre as várias chinesas que concluíram a fase 3 de testes, de que é conhecida oficialmente a sua eficácia. No início do mês, as autoridades dos Emirados Árabes Unidos, um dos países que participaram nos testes da vacina, tinham apontado para 86% de eficácia. O país árabe tornou-se assim o primeiro a aprovar uma vacina chinesa, mesmo antes da própria China, que ainda não autorizou oficialmente a comercialização de nenhuma das vacinas desenvolvidas no país.
Leia a notícia completa na South China Morning Post (acesso livre, conteúdo em inglês)
Reuters
Honda abandona mercado russo em 2022
A subsidiária russa da Honda anunciou que vai deixar de fornecer novos carros aos distribuidores oficiais em 2022, uma decisão que faz parte dos esforços de reestruturação das suas operações. A fabricante japonesa de carros disse que iria manter a sua presença na Rússia através das motas e do equipamento elétrico e manter as suas atividades através do serviço de pós venda aos seus veículos. A Honda, que não tem fábricas na Rússia ao contrário dos outros fabricantes nipónicos como a Toyota e a Nissan, vendeu apenas 79 carros o mês passado na Rússia.
Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês)
RTHK
China condena ativistas de Hong Kong a penas entre sete meses e três anos de prisão
Dez ativistas de Hong Kong acusados de terem entrado ilegalmente em águas territoriais da China, durante uma tentativa de fuga para Taiwan, foram condenados a penas entre sete meses e três anos de cadeia. De acordo com a rádio pública de Hong Kong, a RTHK, Tang Kai-yin, considerado o líder do grupo, foi condenado a três anos de prisão e ao pagamento de uma multa de 20 mil Yuans (cerca de 2.500 euros) pelo tribunal do distrito de Yantian, em Shenzhen, zona económica especial chinesa adjacente à região semiautónoma. A única mulher do grupo, Quinn Moon, recebeu uma sentença de dois anos de prisão e uma multa de 15 mil yuans (1.871 euros), por o tribunal ter considerado que desempenhou um papel de coliderança no caso. Os restantes oito detidos, incluindo o residente de Hong Kong com passaporte português Tsz Lun Kok, foram condenados a sete meses de cadeia e multas de 10 mil yuans (1.247 euros).
Leia a notícia completa na RTHK (acesso livre, conteúdo em inglês)
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