Maria João Ricou está expectante com aceleração do ritmo de retoma da economia em 2021

Para a managing partner da Cuatrecasas, a aceleração do ritmo de retoma da economia terá um impacto relevante nas áreas de M&A, imobiliário, bancário e financeiro.

Com a chegada ao fim de 2020, Maria João Ricou mostrou-se confiante que ao longo do próximo ano se passe para uma “nova fase de maior controlo da pandemia”. A advogada considera ainda que é expectável uma aceleração do ritmo de retoma da economia.

A managing partner da Cuatrecasas acredita ainda que a aceleração da retoma da economia irá ter um impacto nas áreas de M&A, imobiliário, bancário, financeiro e ainda intensifique a atividade no quadro de processos de reestruturação empresarial.

Que setores, tendo em conta o contexto atual, podem ter mais movimento em 2021?

A expectativa é que ao longo de 2021 se passe gradualmente a uma nova fase de maior controle da pandemia, designadamente por via da vacinação, e que, paralelamente, o ritmo de retoma da economia vá acelerando de forma consistente. Esta aceleração terá um impacto relevante na área de M&A, cuja atividade poderá mesmo chegar aos patamares atingidos em 2019, com operações numa diversidade de setores, nomeadamente energia e infraestruturas. A área de Imobiliário deverá também manter um nível de atividade elevado, assim como a área de Bancário e Financeiro. É ainda expectável que se intensifique a atividade no quadro de processos de reestruturação empresarial.

Que tipo de operações podem vir a acontecer?

Assistiremos a vários tipos de operações numa diversidade de setores: operações que estavam a ser planeadas, ou mesmo já em curso e que foram suspensas em resultado da pandemia, poderão vir a ser retomadas, e teremos seguramente operações no quadro de novas oportunidades que irão despertar o interesse de investidores, designadamente fundos internacionais. Por outro lado, teremos as operações decorrentes dos processos de reestruturação a que muitas empresas se verão forçadas, particularmente nos stores mais afetados pela crise pandémica, tendo em vista a sua viabilização.

Portugal continua a ser apetecível para os investidores?

Mesmo com uma conjuntura muito difícil e pautada pela incerteza, Portugal continuou a atrair o interesse de investidores estrangeiros, que foram identificando oportunidades de investimento em setores tão distintos como o da energia, infraestruturas de diversos tipos, imobiliário, indústria agroalimentar e saúde, entre outros. Antecipamos, assim, que o interesse por ativos portugueses que tem sido consistentemente demonstrado nos últimos anos não só se manterá, como se irá reforçar no âmbito de uma conjuntura progressivamente mais favorável como a que esperamos ter ao longo de 2021.

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