BRANDS' TRABALHO Inteligência emocional: como cultivar um ambiente que encoraja o êxito de todas as pessoas?

  • PESSOAS + EY
  • 4 Janeiro 2021

Maristela Abreu, Senior Consultant EY, People Advisory Services enumera os cinco fatores essenciais à gestão emocional, competência que não deve ser exclusiva dos quadros superiores das empresas.

Fatores como a educação e a personalidade, têm um grande impacto no desenvolvimento da inteligência emocional (IE), mas esta é uma competência que pode ser adquirida ou melhorada com esforço e pratica.

Como profissionais, um dos grandes desafios enfrentados a nível global durante o ano 2020 foi manter o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional. O lar tornou-se para muitos, um lugar multiúsos: trabalhamos onde comemos, e descansamos onde trabalhamos. Entretanto, tentamos manter a rotina, a calma e a motivação para continuarmos a enfrentar os desafios que o mundo nos concede.

A relação interpessoal e a capacidade de compreender e gerir as próprias emoções são competências essenciais que um colaborador deve dominar para singrar no mercado de trabalho.

A IE não é uma competência só para os elementos do board de uma organização, mas para todos aqueles que pretendem progredir na sua carreira e alcançar uma posição de liderança. Para os empregadores, especialmente nas empresas de grande dimensão, é fundamental para o sucesso do negócio assegurar que as pessoas estão no melhor estado mental/emocional, pois há uma relação clara entre as emoções e a tomada de decisão. Um colaborador com níveis elevados de IE demonstra uma boa capacidade de agir de forma racional, madura e empática, ponderando as consequências de uma determinada decisão antes de (re)agir.

"O aperfeiçoamento da IE é uma jornada contínua. Mas para quem quer ser bem-sucedido profissionalmente, é um caminho que necessariamente tem de percorrer.”

Maristela Abreu

Senior Consultant EY, People Advisory Services

Existem cinco fatores a ter em conta para a gestão emocional:

  • Autoconhecimento (auto-consciencialização): antes de ter a habilidade de gerir as emoções, devemos ter a consciência do que realmente “sentimos”, percebendo como as emoções influenciam as nossas (re)ações.
  • Autocontrolo: este fator traduz-se na capacidade de gestão em determinadas situações, optando sempre por “pensar antes de agir”.
  • Competências sociais: ouvir atentamente, de forma a possibilitar um diálogo completo, tendo em conta a linguagem corporal do transmissor.
  • Empatia: a empatia é muito mais do que reconhecer as emoções das pessoas. Essencialmente é a capacidade de responder às emoções de forma ponderada. Ter empatia no trabalho facilita a compreensão da dinâmica de cada colaborador, possibilitando a perceção de quem tem o poder de influenciar sentimentos, comportamentos e interações entre as pessoas.
  • Motivação: Uma IE elevada promove a motivação necessária para atingir objetivos de forma individual (não dependendo de reconhecimento para alcance de metas e objetivos), para além de assegurar o foco da paixão pela profissão, através de uma atitude positiva.

O aperfeiçoamento da IE é uma jornada contínua. Mas para quem quer ser bem-sucedido profissionalmente, é um caminho que necessariamente tem de percorrer.

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