Trump mete Xiaomi na lista negra e “apaga” cinco mil milhões da fortuna dos donos da tecnológica chinesa
Trump adiciona o fabricante chinês de smartphones à lista negra dos EUA. O CEO da tecnológica perdeu quase 3 mil milhões de dólares e viu as ações cair 10%.
A decisão da administração de Trump de colocar a Xiaomi na lista negra está a custar grandes fortunas aos seus executivos. De acordo com o Índice Bloomberg Billionaires, o CEO da Xiaomi, Lei Jun, perdeu quase 3 mil milhões de dólares (2,5 mil milhões de euros), enquanto as ações caíam 10%, avança a Bloomberg (acesso pago, conteúdo em inglês), esta sexta-feira.
Para além das perdas de Lei Jun, também o vice-presidente da empresa, Lin Bin, perdeu 1,5 mil milhões de dólares (1,2 mil milhões de euros), enquanto a fortuna de pelo menos cinco outros acionistas bilionários também caiu.
A administração Trump colocou na lista negra o fabricante chinês de smartphones por alegadas ligações militares juntamente com a terceira maior companhia petrolífera do país. Com esta decisão, a Xiaomi entrou, em conjuntou com outras oito empresas, na lista de entidades que deixaram de contar com o investimento de organizações e indivíduos do mercado norte-americano.
“Esta medida da administração Trump demonstra mais uma vez ao público, à comunidade internacional, o que é unilateralismo, duplicidade de critérios e bullying”, disse o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China, Zhao Lijian, numa reunião em Pequim na sexta-feira. “O lado chinês tomará as medidas necessárias para assegurar os direitos e interesses legítimos e legais das empresas chinesas, e nós estaremos ao lado das nossas empresas, para proteger, para defender os seus direitos e interesses de acordo com a lei”.
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