Dois grupos privados de saúde fiscalizados por irregularidades nas vacinas

Entre as irregularidades detetadas, a Inspeção Geral das Atividades em Saúde (IGAS) aponta dois grupos empresariais privados, que gerem em conjunto 25 entidades hospitalares.

A Inspeção Geral das Atividades em Saúde (IGAS) instaurou três processos de fiscalização com o intuito de apurar a existência de irregularidades ao nível da aplicação do plano de vacinação. Entre os investigados, encontram-se duas instituições privadas, revela um comunicado divulgado esta quinta-feira pelo IGAS.

“Até ao momento foram instaurados três processos de fiscalização (a um hospital gerido por uma SCM e a dois grupos empresariais privados que, em conjunto gerem 25 entidades hospitalares) para aprofundar as irregularidades detetadas no âmbito do processo de inspeção“, refere a nota enviada às redações ao final da tarde desta quinta-feira. O IGAS esclarece, assim, que os “relatórios destes processos de fiscalização serão remetidos ao Ministério Público”, caso existam “indícios de responsabilidade criminal”.

Além do mais, foram “também instaurados cinco processos de natureza disciplinar“, pelo facto de terem sido detetados “indícios” de “administração de vacinas a pessoas” que não constavam na primeira fase do plano de vacinação. Aqui são referenciados os casos de três entidades do setor público empresarial, um hospital do setor público administrativo e uma Administração Regional de Saúde.

Deste modo, o IGAS refere ainda que, neste âmbito da inspeção ao plano de vacinação contra a Covid-19, estão em curso, no total, “um processo de inspeção transversal a todo o sistema de saúde, três processos de fiscalização nos setores privado e social”, bem como “seis processos de inquérito” e “um processo de esclarecimento” no próprio Serviço Nacional de Saúde (SNS).

(Notícia atualizada às 20h15 com mais informações)

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