Crise “foi o maior atestado de falhanço das visões neoliberais”, diz Costa
O primeiro-ministro sublinha que, quando chegar o fim da Covid-19, será necessário lidar com as consequências económicas da pandemia.
O primeiro-ministro defende, em entrevista ao Público (acesso pago), focada nas agendas do futuro, que esta crise “foi o maior atestado de falhanço das visões neoliberais”. Isto já que “todos os instrumentos do Estado Social revelaram-se absolutamente cruciais”, nomeadamente o Serviço Nacional de Saúde, a escola pública e os “mecanismos de proteção social que têm sido indispensáveis”.
Costa afirma ainda que deixarem de existir infetados com Covid-19 não irá trazer uma vida mais “sossegada”, já que o “esforço de recuperação económica não vai permitir tirar um dia de intervalo entre o fim do combate à pandemia e o início da batalha pela economia”
“Não antevejo para mim ter uma vida mais sossegada no dia em que deixe de haver pessoas infetadas”, diz António Costa. Mesmo sem infetados, “continuaremos a ter 400 mil desempregados, muitas empresas que, entretanto, faliram ou que têm muita dificuldade em cumprir o esforço remuneratório”, sublinha o primeiro-ministro.
Assine o ECO Premium
No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.
De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.
Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.
Comentários ({{ total }})
Crise “foi o maior atestado de falhanço das visões neoliberais”, diz Costa
{{ noCommentsLabel }}