Nas notícias lá fora: Buffett, aviação e Reino Unido

  • ECO
  • 11 Março 2021

Buffett juntou-se ao círculo de empresários cuja fortuna ultrapassa os 100 mil milhões de dólares. Na aviação, as low cost querem que a UE imponha quotas de combustível sustentável em todos os voos.

Warren Buffett juntou-se ao círculo restrito de empresários cuja fortuna ultrapassa os 100 mil milhões de dólares. A marcar o dia está ainda a notícia de que as companhias de aviação low cost querem que a UE imponha quotas de combustível sustentável em todos os voos, numa altura em que Bruxelas está também a finalizar o acordo de acesso aos mercados chineses por parte de empresas europeias. No Reino Unido, o setor bancário perdeu quase dez mil mulheres no ano passado, minando as promessas do setor de se tornar mais diversificado. Ao mesmo tempo, três quartos das empresas britânicas estão a enfrentar atrasos no mercado europeu desde o Brexit.

Forbes

Buffett entra no ‘top’ cinco das maiores fortunas mundiais

O empresário norte-americano Warren Buffett juntou-se ao círculo restrito de empresários cuja fortuna ultrapassa os 100 mil milhões de dólares (83,8 mil milhões de euros), noticiou a revista Forbes. Na quarta-feira, o preço das ações Berkshire Hathaway atingiu um recorde que permitiu a Buffett ser incluído numa lista que soma nomes como Jeff Bezos, Elon Musk, Bernard Arnault e Bill Gates. Buffett, de 90 anos, é um dos empresários mais bem-sucedidos e respeitados de todos os tempos, mas a sua fortuna nunca tinha atingido um tal pico, com os investidores a preferirem apostar em ações tecnológicas nos últimos anos.

Leia a notícia completa na Forbes (acesso livre, conteúdo em inglês)

Financial Times

Bruxelas procura apoiantes do acordo UE-China

Bruxelas está prestes a revelar todos os detalhes sobre o controverso acordo de acesso aos mercados chineses, numa altura em que se acentuam as críticas devido ao histórico dos direitos humanos de Pequim. A publicação dos anexos técnicos do acordo deverá ser conhecida nos próximos dias, sendo que é expectável que este acordo elimine algumas barreiras impostas às empresas europeias que pretendam investir na China. Segundo o Financial Times, Bruxelas terá conseguido as melhores condições de acesso a indústrias como o setor automóvel, a saúde, a computação em nuvem e serviços de apoio ao transporte aéreo. No entanto, este acordo está a sofrer algumas críticas. No inicio deste ano, 36 organizações de sociedade civil, incluindo sindicatos, escreveram a Bruxelas a pedir que o acordo tivesse “cláusulas de direitos humanos aplicáveis”.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

Reuters

Aviação low cost quer que a UE imponha quotas de combustível sustentável em todos os voos

A Comissão Europeia está a desenhar os objetivos que as transportadoras aéreas terão de cumprir no futuro no que toca ao uso de combustível sustentável. A ideia é fixar uma percentagem mínima para o uso desse tipo de combustível e as low cost querem que essa medida se aplique a todos os voos, sejam curtos (dentro da Europa) ou longos (fora da Europa). O pedido foi feito esta quarta-feira por um grupo de transportadoras, incluindo a Ryanair e a Easyjet (que não fazem voos de longo curso), numa carta endereçada à Comissão Europeia. Contudo, esta ideia pode ter a oposição das transportadoras tradicionais como a Lufthansa, a AirFrance ou mesmo a TAP, caso isto signifique mais custos que não serão enfrentados pelas suas rivais fora da Europa.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês).

Bloomberg

Bancos do Reino Unido perderam quase 10.000 mulheres no ano passado

Mais mulheres do que homens deixaram os bancos britânicos durante a pandemia, minando as promessas do setor de se tornar mais diversificado. O número de mulheres nos cinco maiores credores do Reino Unido encolheu 3% durante 2020, de acordo com dados compilados pela Bloomberg, ao passo que a percentagem de homens caiu cerca de 2,1%, numa altura em que o setor da banca aplica cortes de custos planeados e se adapta à pandemia. Em 2019, trabalhavam nos bancos do Reino Unido 276.900 mulheres. No ano seguinte esse número reduziu para 267.300. Contas feitas é uma diferença de 9.600 trabalhadoras.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

The Guardian

74% das empresas britânicas enfrentaram atrasos no mercado europeu desde o Brexit

Três quartos das empresas britânicas estão a enfrentar atrasos e dificuldades na mobilidade de bens para entrar ou sair da União Europeia por causa da disrupção causada pelo Brexit (apesar do acordo firmado entre Londres e Bruxelas no final de 2020) e da pandemia. São estes os resultados de um inquérito feito às empresas por parte do grupo Make UK (que engloba mais de 200 exportadoras britânicas), citado pelo The Guardian esta quinta-feira. Além disso, mais de metade das empresas admitem no inquérito que estão a ter mais encargos com esta nova realidade e mais de um terço viram as suas vendas cair. No Reino Unido há cada vez mais pressão para que o Governo resolva as dificuldades que existem nas fronteiras. Porém, um porta-voz do Executivo de Boris Johnson garante que os volumes de carga entre o Reino Unido e a UE já estão de volta aos “níveis normais” e que “não há uma disrupção geral dos portos” britânicos.

Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre, conteúdo em inglês).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Comentários ({{ total }})

Nas notícias lá fora: Buffett, aviação e Reino Unido

Respostas a {{ screenParentAuthor }} ({{ totalReplies }})

{{ noCommentsLabel }}

Ainda ninguém comentou este artigo.

Promova a discussão dando a sua opinião