Nas notícias lá fora: Minecraft, BCE e gasolina

Empresa britânica paga 60 euros à hora para ser jardineiro no Minecraft. A procura mundial por gasolina já atingiu pico, enquanto BCE testa economia para avaliar risco das alterações climáticas.

A Agência Internacional de Energia prevê que a procura por gasolina não deverá voltar aos níveis registados antes da pandemia, numa altura em que os fabricantes de automóveis apostam em força nos veículos elétricos. O Banco Central Europeu está a testar a economia em geral para avaliar o risco económico das alterações climáticas, enquanto os países que ignorarem alterações climáticas arriscam corte de rating. A nível tecnológico, a empresa britânica WhatShed paga 60 euros à hora para ser jardineiro no Minecraft.

The Wall Street Journal

Procura mundial por gasolina já atingiu pico, diz a AIE

A procura por gasolina não deverá voltar aos níveis registados antes da pandemia, de acordo com uma previsão da Agência Internacional de Energia (AIE), que considera que o pico da procura por este combustível que alimentou o transporte de pessoas durante mais de um século já passou. A previsão surge numa altura em que os fabricantes de automóveis apostam em força nos veículos elétricos, que durante anos foram olhados com ceticismo por parte da indústria. Cerca de 60 milhões de carros elétricos deverão andar nas estradas até 2026, acima dos 7,2 milhões em 2019, segundo a AIE.

Leia a notícia completa no The Wall Street Journal (acesso livre, conteúdo em inglês)

Reuters

BCE testa a economia para avaliar risco económico das alterações climáticas

O Banco Central Europeu (BCE) está a testar a economia para avaliar o risco económico das alterações climáticas nas próximas três décadas, disse o vice-presidente do banco. Apesar de os resultados completos do teste, que incluem quatro milhões de empresas em todo o mundo e quase todos os bancos da Zona Euro, serão publicados em meados de 2021, os primeiros dados mostram que existe um claro benefício numa ação precoce, diz Luis de Guindos. “As maiores empresas poluidoras, juntamente com as de regiões mais vulneráveis ao risco físico, poderão estar expostas a um risco climático até quatro vezes maior do que a média nos próximos 30 anos”, alerta Guindos.

Leia a notícia completa na Reuters (conteúdo em inglês, acesso livre)

Financial Times

Livros de ordens das emissões de dívida crescem para níveis “ridículos”

2021 trouxe uma corrida desenfreada à nova dívida dos Governos da Zona Euro. Espanha atraiu ordens de mais de 130 mil milhões de euros na sua operação de emissão sindicada de títulos a 10 anos em janeiro e Itália registou ordens de 108 mil milhões num leilão de obrigações a 10 anos. Os livros de ordens sobredimensionados têm ajudado os países a financiarem-se a custos mais favoráveis, mas tornou o processo de book building mais inconstante e tornou-se mais difícil avaliar se as ordens realmente refletem a procura. “Antigamente, o livro de ordens era sido visto como um indicador razoável da procura”, referiu Lyn Graham-Taylor, analista do Rabobank. O tamanho dos livros de ordem começou a aumentar em 2017, acrescentou Graham-Taylor, mas “disparou” em 2020 e este ano tem atingido “números francamente ridículos”.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês)

Bloomberg

Países que ignorarem alterações climáticas arriscam corte de rating

A incapacidade de reduzir a poluição custará aos governos de todo o mundo milhares de milhões de dólares, de acordo com economistas da Universidade de Cambridge que utilizaram inteligência artificial para prever o efeito das alterações climáticas nas notações de crédito soberano. Se as emissões continuarem com os níveis atuais, 63 países vão ver o rating descer mais de um nível até 2030, segundo o grupo, que inclui Moritz Kraemer, ex-chefe de notações soberanas da S&P Global Ratings. A classificação dos EUA baixaria em dois níveis, sendo que a Alemanha, Índia e Países Baixos baixariam três níveis.

Leia a notícia completa no Bloomberg (acesso livre, conteúdo em inglês)

El Economista

Empresa britânica paga 60 euros à hora para ser jardineiro no Minecraft

A empresa WhatShed, uma das maiores empresas de consultadoria no Reino Unido, publicou no seu website uma nova proposta de trabalho para o cargo de jardineiro no jogo Minecraft por 50 libras à hora (58 euros). A oferta de emprego procura jardineiros que possam usar as suas capacidades profissionais para ajudarem outros jogadores que queiram melhorar os seus jardins ou criar novos. Desta forma, tornar-se-ão uma espécie de jardineiro virtual. O Minecraft é atualmente jogado por mais de 120 milhões de jogadores nas plataformas PlayStation, Xbox e Nintendo Switch.

Leia a notícia completa no El Economista (conteúdo em espanhol, acesso livre)

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