Serviços dão trambolhão com confinamento. Volume de negócios afunda 20% em fevereiro

O volume de negócios nos serviços afundou 20% em fevereiro, agravando a queda pelo terceiro mês consecutivo, segundo o INE.

O confinamento provocou um “trambolhão” nos serviços, agravando a queda que já se vinha a sentir no setor pelo terceiro mês consecutivo. O volume de negócios nos serviços afundou 20% em fevereiro, face ao período homólogo, segundo os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta segunda-feira.

Os índices de emprego, de remunerações e de horas trabalhadas ajustado de efeitos de calendário, “apresentaram variações homólogas de -9,5%, -8,3% e -25,0%, respetivamente”, o que representa também um agravamento quando comparado com o mês anterior. Desde janeiro de 2006 que não se sentia uma redução homóloga do pessoal ao serviço tão intensa.

Já a redução das horas trabalhadas não tinha sido tão expressiva desde maio de 2020, sendo a contração média dos últimos 12 meses de 16,0%, sinaliza o INE.

O que pesou mais na redução nos serviços foram as áreas de alojamento, restauração e similares, “em resultado de uma contração homóloga de 68,0%”. Seguiu-se o comércio por grosso; comércio e reparação de veículos automóveis e motociclos, grupo que registou uma queda de 11,2% em fevereiro.

Por outro lado, as atividades de informação e comunicação “foram a única secção a apresentar um contributo positivo (0,2 p.p.), passando de uma variação homóloga de -1,7% em janeiro para 2,8% em fevereiro”, nota o organismo.

A pandemia teve um forte impacto nos serviços no último ano, sendo uma área que enfrentou várias restrições e limitações à atividade para travar a propagação da Covid-19. Nos últimos 12 meses, com o efeito da pandemia no país, o volume de negócios deste setor sofreu uma redução média de 18,8%, adianta o INE.

(Notícia atualizada às 11h40)

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