Efacec fecha 2020 com prejuízos de 73 milhões de euros

A Efacec fechou o ano de 2020 com um prejuízo de 73,4 milhões de euros. Em dois anos, a empresa apresentou prejuízos de mais de 100 milhões de euros.

A Efacec fechou o ano de 2020 com prejuízos de 73,4 milhões de euros, de acordo com o relatório de contas de 2020 publicado no site da empresa esta sexta-feira. Já em 2019, a empresa fechou o ano com um prejuízo superior a 28 milhões de euros. Em dois anos acumulou prejuízos superiores a 100 milhões de euros.

No ano passado, o EBITDA da empresa também foi negativo em 20,2 milhões de euros, quando comparado com os 22,5 milhões de euros positivos em 2019. As receitas da Efacec de 2020 caíram 39%, tendo-se situado nos 216 milhões de euros, muito impactadas pelos fatores exógenos ao Grupo.

No entanto, a solidez financeira da Efacec permitiu acomodar o impacto destes resultados negativos e terminar o ano com capitais próprios de 180,2 milhões de euros, o que corresponde a um rácio de autonomia financeira de 28,7%.

As receitas do último trimestre foram de 91 milhões de euros, mais do dobro da média dos trimestres anteriores e o EBITDA recorrente deste trimestre foi já positivo. Ângelo Ramalho já tinha adiantado na terça-feira que a Efacec apresentou resultados operacionais positivos nos dois últimos trimestres.

No relatório de contas, a Efacec destaca que “2020 terá sido talvez o ano mais desafiante ao longo de 72 anos de história”. O “primeiro tempo do ano” foi assim marcado por uma sucessão de crises, que colocou a empresa numa posição de iminente insustentabilidade, apesar dos resultados positivos alcançados nos anos anteriores”, destaca a empresa liderada por Ângelo Ramalho.

A Efacec está neste momento em processo de reprivatização, tendo dez propostas não vinculativas em cima da mesa. O ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, garantiu na terça-feira, numa visita à empresa, que o processo de reprivatização estará concluído ainda antes do final do ano.

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