CTT caem mais de 2% na bolsa de Lisboa

Lisboa acompanhou o sentimento negativo na Europa, onde os resultados estão a marcar as negociações. A UBS afundou após anunciar uma perda de 861 milhões de dólares devido ao colapso da Archegos.

Os CTT lideraram as perdas na bolsa de Lisboa, com uma desvalorização de 2,3% para 3,66 euros por ação, que põe fim a uma série que acumulava já sete sessões em alta para a operadora postal. Penalizado também pelo papel e petróleo, o PSI-20 inverteu a tendência da última sessão e fechou as negociações desta terça-feira com uma perda de 0,16% para 5.012,61 pontos.

Em terreno negativa fecharam a Altri, a Semapa e a Navigator, que caíram entre 0,9% e 0,2%. A Galp Energia perdeu 0,65% para 9,44 euros — em reação ao corte do preço-alvo pela RBC para 13 euros, de 14 euros — e a Nos recuou 0,06% para 3,138 euros.

Em sentido contrário, Corticeira Amorim e Novabase foram as únicas cotadas com ganhos superiores a 1%. A EDP Renováveis, que valorizou 0,97% para 20,72 euros, e a Jerónimo Martins, que subiu 0,04% para 14,175 euros, ajudaram a travar as quedas do índice. O BCP fechou inalterado nos 0,1153 euros.

Apesar disso, Lisboa acompanhou o sentimento negativo na Europa, onde a época de resultados está a marcar as negociações. O HSBC e a UBS estiveram em foco, com o segundo a anunciar que terá de assumir uma perda de 861 milhões de dólares no segundo trimestre do ano devido ao impacto do colapso da Archegos. O banco britânico valorizou 4,4%, enquanto o suíço caiu 1,9%.

A petrolífera BP superou as previsões dos analistas, mas cedeu 0,4%. A generalidade das praças europeias encerrou em baixa (à exceção do setor de Viagens & Lazer que disparou com o impulso da confiança dos investidores na aceleração dos planos de vacinação). O Stoxx 600 e o francês CAC 40 perderam 0,2%, o alemão DAX recuou 0,3%, o espanhol IBEX 35 desvalorizou 1% o britânico FTSE 100 deslizou 0,5%.

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