Elisa Ferreira defende turismo sustentável para combater “fragilidades” do setor

  • Lusa
  • 14 Maio 2021

Elisa Ferreira salientou a necessidade de “reconstruir melhor” o setor do turismo, orientando-o “para o futuro”, esclarecendo que a UE quer "apoiar soluções digitais e projetos amigos do ambiente".

A comissária europeia para a Coesão e Reformas, Elisa Ferreira, sublinhou esta sexta-feira que a pandemia “acentuou fragilidades preexistentes” no setor do turismo e apelou ao desenvolvimento de um “modelo de turismo sustentável adequado ao mundo digital”.

“A Covid-19 acentuou fragilidades preexistentes em algumas partes do nosso setor turístico. Temos de diversificar atividades para afastar o turismo do emprego sazonal de baixa remuneração, aumentar a cadeia de valor e desenvolver um modelo de turismo sustentável adequado ao mundo digital”, defendeu.

Elisa Ferreira, que intervinha na sessão de abertura do Fórum de Alto Nível sobre Sustentabilidade e Turismo, organizado pelo Ministério da Economia e da Transição Digital, no âmbito da presidência portuguesa do Conselho da União Europeia (UE), salientou a necessidade de “reconstruir melhor” o setor do turismo, orientando-o “para o futuro”.

Para a responsável pela política de coesão do bloco comunitário, “já há muitos bons exemplos de projetos financiados” pela UE neste setor, mas há agora “um novo objetivo específico” que “reconhece o potencial de um setor de turismo modernizado para transformar as economias regionais”.

“Particularmente, queremos apoiar soluções digitais e projetos amigos do ambiente, incluindo a economia circular e soluções neutras em carbono, bem como iniciativas que acolham a diversificação do setor”, precisou.

O orçamento plurianual da UE para 2021-2027 e o Fundo de Recuperação e Resiliência, que representam um total 1,8 biliões de euros, constituem, de acordo com a comissária, “uma oportunidade de uma vida para investir no futuro deste setor”.

“Entre a expansão da política de coesão e do Fundo de Recuperação e Resiliência, muitos países e regiões irão ver o apoio da UE duplicar ou mesmo triplicar nos próximos três a quatro anos. Vamos todos aproveitar ao máximo esta oportunidade para reconstruir melhor”, vincou.

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