Despesa com médicos tarefeiros aumentou para 130 milhões em ano de pandemia

  • ECO
  • 27 Maio 2021

O custo do trabalho suplementar foi um valor recorde na última década, atingindo os 334 milhões de euros em 2020.

Os gastos do Serviço Nacional de Saúde (SNS) com médicos tarefeiros cresceram em 2020, chegando aos 130 milhões de euros no ano de pandemia, segundo avança o Jornal de Notícias (acesso pago). Este indicador mostra que o objetivo de reduzir o recurso a empresas de trabalho temporário não foi cumprido.

A despesa do SNS com prestadores de serviços médicos aumentou 10%, para um novo máximo. Quanto ao custo do trabalho suplementar, este foi também um valor recorde na última década, de acordo com os dados da Administração Central do Sistema de Saúde. Atingiu os 334 milhões de euros, o mais alto desde 2010.

Foram no total 4,3 milhões de horas de prestação de serviços por parte dos apelidados médicos tarefeiros, em 2020, número que representa um aumento de 9% face ao ano anterior. Isto corresponde assim aos 130 milhões de euros, segundo os dados provisórios, o que revela um crescimento de 11,6 milhões em relação a 2019.

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