Da pandemia “se aprenderá muito para a comunicação de crise”, diz Marta Temido

Temido admite que não é "nada fácil" comunicar em contexto de pandemia, dado que a evolução da Covid depende dos comportamentos dos cidadãos. "Daqui se aprenderá muito para a comunicação de crise".

A ministra da Saúde admite que não é “nada fácil” comunicar em contexto de pandemia, principalmente em situações em que a “pressão alivia”, dado que a evolução da Covid-19 depende dos comportamentos individuais dos cidadãos. “Daqui se aprenderá muito para a comunicação de crise”, assinala Marta Temido.

“Se pudéssemos rescrever as decisões, desenhávamo-las e comunicávamo-las de outra maneira. Isso aconteceu com o Natal, isso aconteceu com celebrações desportivas”, disse a ministra da Saúde, em entrevista ao programa “Júlia”, na Sic. Não obstante, a governante sublinha que “é muito difícil comunicar em contexto de pandemia”, já que os comportamentos individuais “são decisivos para a forma como a pandemia evolui”. “Não é nada fácil. Sem prejuízo disso acho que daqui se aprenderá muito para a comunicação de crise”, sinaliza.

Além disso, a ministra da Saúde assinalou ainda que a comunicação torna-se ainda mais difícil nos momentos em que “a pressão alivia”, já que é ainda “mais difícil explicar as escolhas, manter um fio condutor único e porque há muitas pressões”, sublinha.

Questionada sobre se a comunicação do Governo foi errática no Natal, Marta Temido admite que poderia ter existido “um corte mais precoce” tendo em conta o crescimento da incidência, que poderia ter controlado melhor o aumento de casos que surgiram após as ” festividades do Natal e com a primeira variante britânica”.

Sobre o atual contexto pandémico, a ministra da Saúde avisa que se antecipa “uma fase de crescimento da pandemia em Portugal”, que terá “uma generalização do predomínio” da variante Delta. Uma vez que com esta variante apenas uma dose da vacina confere uma menor proteção, é preciso “garantir o mais depressa possível a segunda toma da vacina”, deixar passar o período de 14 dias para garantir a eficácia do fármaco, bem como ter perceção das falhas vacinas, conclui a governante. “A situação ainda se vai complicar mais“, alerta.

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