Bial assina acordo com eslovena Medis para distribuir medicamentos na Europa Central e de Leste

  • Lusa
  • 19 Julho 2021

Parceria com a eslovena Medis "prevê um acordo de distribuição exclusivo do acetato de eslicarbazepina na República Checa e na Eslováquia, e do opicapona em 12 países", diz a farmacêutica portuguesa.

A Bial anunciou esta segunda-feira a assinatura de um acordo com a empresa eslovena Medis para a distribuição de dois medicamentos patenteados pela farmacêutica portuguesa “em vários países da Europa Central e de Leste”.

Em comunicado, a Bial acrescenta que a parceria “prevê um acordo de distribuição exclusivo do acetato de eslicarbazepina na República Checa e na Eslováquia, e do opicapona em 12 países: Bósnia Herzegovina, Bulgária, Croácia, República Checa, Estónia, Hungria, Letónia, Lituânia, Macedónia do Norte, Sérvia, Eslováquia e Eslovénia”.

António Portela, presidente executivo da Bial, manifesta-se muito satisfeito por ter a farmacêutica Medis como nova parceira.

“Acreditamos que esta parceria é mais um passo importante para expandir a comercialização dos nossos medicamentos inovadores“, afirma o gestor, citado em comunicado.

“A Medis é uma empresa que partilha a nossa visão de longo prazo e estamos desejosos de levar estes dois medicamentos, tão importantes para os doentes que sofrem de Parkinson e de epilepsia, aos territórios da Europa Central e de Leste”, sublinha António Portela.

Por sua vez, a Medis diz estar orgulhosa com a parceria com a portuguesa Bial: “Estamos contentes e orgulhosos com esta parceria assinada […] que nos permite oferecer dois medicamentos que acreditamos representam uma grande ajuda para os milhares de doentes que vivem com Parkinson e com epilepsia“, afirma Martina Perharic, presidente executiva da Medis, também citada no comunicado.

A epilepsia é uma doença com grande prevalência, com seis milhões de pessoas afetadas na Europa, sendo que as estimativas apontam para que cerca de 15 milhões de europeus tenham, pelo menos uma vez na vida, uma convulsão epilética, refere a Bial.

A doença de Parkinson é uma patologia crónica, progressiva e neurodegenerativa, caracterizada por uma forte redução de um neurotransmissor chamado dopamina, provocada pela degeneração de certos neurónios no cérebro.

A Associação Europeia da Doença de Parkinson (EPDA) estima que 1,2 milhões de pessoas sofram desta patologia na Europa.

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