Estas portas só vão abrir com certificado digital ou teste negativo
O Governo decidiu alargar a utilização do certificado digital Covid-19 aos ginásios, para aulas de grupo, às termas e spas e aos casinos e bingos. Em outubro é para bares e discotecas.
Tal como tinha sido admitido pelo ministro da Economia, o Governo decidiu alargar a mais situações do dia-a-dia a utilização do certificado digital Covid-19, o qual pode ser emitido e ser válido através da vacinação completa, de um teste negativo elegível ou de prova que teve a doença há menos de seis meses. Esta foi a forma que o Conselho de Ministros desta quinta-feira encontrou para abrir mais a atividade económica numa altura em que o nível de casos ainda continua elevado.
De acordo com a apresentação desta quinta-feira, após o Conselho de Ministros feita pelo primeiro-ministro, o certificado digital Covid-19 (ou o teste negativo) será necessário para entrar nas seguintes atividades: ginásios, para aulas de grupo; termas e spas; casinos e bingos; e eventos culturais, desportivos ou corporativos com mais
de 1.000 pessoas (em ambiente aberto) ou 500 pessoas (em ambiente fechado) e casamentos e batizados
com mais de 10 pessoas.
Mantém-se a utilização do certificado digital (ou o teste negativo) para as viagens por via aérea ou marítima, para o acesso aos estabelecimentos turísticos e alojamento local e para os restaurantes no interior, ao fim de semana e feriado, os quais passam a estar abertos até às 2h da manhã a partir de 1 de agosto.
“As regras são idênticas para todo o país, há o eliminar as exceções horárias e utilização intensiva do certificado de vacinação ou, em alternativa, de teste rápido“, disse António Costa.
Além disso, na terceira fase, no início de outubro, bares e discotecas poderão abrir e também aí será obrigatório a apresentação do certificado digital ou de um teste negativo.
Esta quarta-feira, em declarações aos jornalistas, Siza Vieira disse que “é provável que tenhamos a utilização” do certificado digital “durante algumas semanas”, argumentando que “é sempre preferível isso do que encerrar atividades”. E foi mais longe, admitindo o alargamento da sua utilização: “Faz-me sentido que isso possa ser alargado a outros municípios, a outras regiões do país e assim facilitar a vida não apenas aos utentes mas também aos restaurantes“, acrescentou.
Atualmente é obrigatória a apresentação do certificado digital Covid-19 (ou a apresentação de um teste negativo, o qual também dá para emitir o certificado) nos concelhos de risco elevado ou muito elevado, os quais cobram a maioria da população portuguesa, quando se quer fazer refeições no interior dos restaurantes à sexta-feira à noite e durante o fim de semana (e aos feriados). Além disso, em todo o país é preciso também apresentá-lo para entrar num alojamento turístico.
Esta medida fez com que o restaurantes dos concelhos afetados pudessem fechar mais tarde, mas só ao fim de semana, passando a hora de encerramento das 15h30 para as 22h30.
(Notícia atualizada às 17h59 com mais informação)
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