AHRESP apela a que medidas pós moratórias cheguem rapidamente ao terreno

A AHRESP quer ver no terreno rapidamente os programas Retomar e Reforçar, que diz serem fundamentais para apoiar as empresas face ao fim das moratórias.

Com as moratórias bancárias a terminar, a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) apela à rápida operacionalização dos programas Retomar e Reforçar, medidas que considera fundamentais para apoiar as empresas nesta nova fase.

“Na ausência de autorização europeia para a prorrogação das moratórias bancárias, o seu término está previsto para o próximo dia 30 de setembro, pelo que é muito importante que as empresas possam planear antecipadamente a melhor forma de gerir o regresso das suas obrigações financeiras, para evitar incumprimentos”, defende a AHRESP, no boletim diário desta sexta-feira.

A associação apela, por isso, à rápida operacionalização dos mecanismos de capitalização anunciados pelo Governo, em julho, para esta nova fase, nomeadamente o programa Retomar e o programa Reforçar.

O primeiro pretende apoiar as empresas dos setores mais castigados pela pandemia na negociação da reestruturação dos seus créditos, concedendo-lhes uma garantia pública sobre 25% da dívida em moratória com vista a que possam “beneficiar de alguma carência de capital adicional, bem como de uma extensão de maturidade”.

Já o segundo foi desenhado para reduzir o endividamento das micro e pequenas empresas, “através da amortização de dívida com garantia pública Covid-19 contraída desde o início da pandemia”.

O Governo tem dito que acredita que “uma grande parte das empresas” não terá dificuldade em ultrapassar o fim das moratórias bancárias, mas reconhece que, nos setores mais afetados pela pandemia, será preciso algum apoio, daí terem sido preparadas ferramentas de apoio para esta nova fase.

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