Nas notícias lá fora: ‘gigafactories’, Puigdemont e Evergrande
A Daimler e a Stellantis juntaram-se para construir 'gigafactories' em França e na Alemanha. O ex-presidente do Governo catalão voltou a ser detido, desta vez na ilha italiana da Sardenha.
As fabricantes de automóveis Daimler e Stellantis uniram-se para desenvolver e produzir células de bateria para carros elétricos na Europa, construindo ‘gigafactories’ na Alemanha e em França. Fugido à Justiça espanhola desde 2017 pelo envolvimento na organização de um referendo considerado ilegal, o ex-presidente da Catalunha voltou a ser detido, desta vez na Sardenha, em Itália. A Evergrande continua na ordem do dia, sabendo-se agora que as instituições financeiras Blackrock, HSBC e UBS são das que têm mais obrigações do conglomerado chinês do imobiliário. Conheça estas e outras notícias que marcam a atualidade internacional.
Financial Times
Daimler junta-se à Stellantis para a construção de gigafactories na Europa
A fabricante de automóveis Daimler vai desenvolver células de bateria para carros elétricos na Europa, juntamente com a sua concorrente Stellantis e a empresa de energia TotalEnergies. A empresa alemã disse esta sexta-feira que vai assumir uma participação de 33% na Automotive Cells Company, uma empresa conjunta criada pela Stellantis e TotalEnergies em 2020, que planeia construir gigafactories em França e na Alemanha. Entretanto, a Automotive Cells Company já tem um apoio financeiro de 1,3 mil milhões de euros dos governos de ambos os países, valor ao qual acrescerá em 2022 o “meio milhão de euros de três dígitos” investido pela Daimler, que ao longo dos próximos anos não irá exceder os mil milhões de euros.
Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês)
Reuters
BlackRock, HSBC e UBS são dos que mais investiram na dívida da Evergrande
As instituições financeiras Blackrock, HSBC e UBS são das que têm mais obrigações do conglomerado chinês do imobiliário Evergrande. Depois de analisar as exposições à Evergrande pelos seis maiores fundos de obrigações de alto rendimento na Ásia, a Morningstar assinalou que aquelas três instituições estiveram a “acumular” dívida da Evergrande nos últimos meses. A Blackrock, a maior sociedade gestora de investimentos do mundo, investiu 31,3 milhões de dólares (26,7 milhões de euros) na Evergrande entre janeiro e agosto deste ano, mas o seu impacto é reduzido pela presença escassa nos ativos desta gestora de investimentos, cujo valor ronda os dez mil milhões de dólares.
Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês)
Cinco Días
Puigdemont preso na Sardenha pelas autoridades italianas após ordem de captura
O ex-presidente da Generalitat (o Governo da Catalunha), Carles Puigdemont, foi detido na ilha italiana da Sardenha pelas autoridades do país após uma ordem de busca e captura do Tribunal Supremo de Espanha, assinada pelo juiz Pablo Llarena. O seu advogado, Gonzalo Boye, disse que Puigdemont fez a viagem como eurodeputado para assistir a um evento de folclore catalão e garantiu que a detenção é ilegal. Tal como aconteceu quando foi detido na Bélgica, haverá um procedimento para saber se a Itália irá colaborar ou não para a extradição.
Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre, conteúdo em espanhol)
CNN
Biden e democratas no Congresso acordam forma de financiar agenda 3,5 biliões de dólares
A Casa Branca e os líderes democratas no Congresso estabeleceram um “quadro” para financiar as propostas de investimento social e ambiental do presidente dos EUA, Joe Biden. O líder da maioria no Senado, Chuck Schumer, eleito pelo Estado de Nova Iorque, e a presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, da Califórnia, anunciaram o desenvolvimento, depois de representantes da administração norte-americana e da liderança democrata no Congresso terem negociado um pacote de iniciativas de investimento e financiamento. Biden e os líderes democratas pretendem investir 3,5 biliões de dólares (três biliões de euros) em dez anos. Mas o partido tem estado dividido sobre o montante total e em muitos dos seus detalhes.
Leia a notícia completa na CNN (acesso livre, conteúdo em inglês)
Nasdaq
Heinz compra a brasileira Hemmer
A multinacional de alimentos Kraft Heinz anunciou a compra da brasileira Hemmer, empresa centenária que produz molhos, condimentos e conservas, como parte da sua estratégia de aumentar a sua presença em mercados emergentes. A empresa de origem norte-americana informou que chegou a um acordo para assumir o controlo da Hemmer por um valor que se absteve de divulgar. “A iniciativa tem como objetivo acelerar o crescimento da companhia nos mercados emergentes de alimentos”, diz o comunicado da Kraft Heinz, que atua no Brasil com as marcas Heinz e Quero, e que considera a nação sul-americana como “um dos países prioritários para a sua expansão global”.
Leia a notícia completa na Nasdaq (acesso livre, conteúdo em inglês)
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