Marcelo alerta para um arranque “coxo” de 2022 sem OE

Marcelo reitera estar "convicto" de que o OE2022 será aprovado. No entanto, alerta que "é completamente diferente arrancar para o próximo ano coxo", sem OE, ou com o máximo dos fundos europeus.

O Presidente da República reitera que “o bom senso” dita que não exista uma crise política e que o Orçamento do Estado para 2022 (OE2022) seja aprovado. Não obstante, Marcelo Rebelo de Sousa alerta que “é completamente diferente arrancar para o próximo ano coxo” com o país a ser gerido por duodécimos ou com o máximo de fundos europeus.

“O que é natural é que haja entendimento [entre Governo e partidos]. O que é natural é que o orçamento passe. O que é natural é que não haja crise”, disse Marcelo Rebelo de Sousa, após uma visita a uma escola secundária na Amadora, reiterando que está “convicto” de que o Orçamento do Estado vai ser aprovado. “Continuo a acreditar que o bom senso aponta para que não haja crise política em Portugal”, sinalizou.

Nesse contexto, o Chefe de Estado lembra que “este Orçamento calha no fim da pandemia”, bem como “no começo da reconstrução nacional” e envolve vários fundos europeus, que não apenas o Plano de Recuperação e Resiliência.

Assim, Marcelo Rebelo de Sousa defende que o “melhor” é “não perder tempo” e “não atrasar o que já é de alguma maneira muito urgente” e deixa o aviso: é diferente gerir um orçamento como um todo ou em duodécimos. “É completamente diferente arrancar para o próximo ano coxo ou arrancar com o máximo que é possível de fundos europeus ou de aposta numa realidade que é uma realidade que se quer duradoura no futuro e não temporária, transitória à espera de uma decisão de uma eleição”, concluiu.

Questionado sobre o aumento dos preços dos combustíveis, espera que a situação seja temporária e que “não se prolongue” para além da próxima primavera, por forma a não retardar a recuperação económica.

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