Marcelo confirma que fez “diligências” junto do Bloco e do PCP por causa do Orçamento. Mas “está muito difícil”

O Presidente da República falou com PCP e Bloco, que podiam ser "chave" para viabilização do Orçamento, mas percebeu que seria "muito difícil" desbloquear o impasse.

O Presidente da República assumiu que fez “diligências” para a viabilização do Orçamento do Estado (OE), com Bloco de Esquerda e PCP, que “podiam ser a chave para resolução do problema”. No entanto, já nessa altura percebeu que seria “muito difícil” mudarem a intenção de voto, sinalizou Marcelo Rebelo de Sousa.

“Aquilo que fiz de diligências foi antes do começo do debate [na generalidade do OE], só com os dois partidos principais de esquerda que podiam ser a chave para resolução do problema, e na altura verifiquei que era muito difícil”, explicou Marcelo Rebelo de Sousa, em declarações aos jornalistas transmitidas pela RTP3.

Apesar de continuar a dizer que vai esperar até ao último segundo, o Presidente da República adianta assim que será improvável conseguir resolver o impasse nas negociações, pelo menos com estes partidos. Quando à dissolução da Assembleia, Marcelo aponta que decidirá “depois de se saber a decisão da Assembleia”.

O Presidente admite que preferia que o OE fosse aprovado, mas “a decisão soberana é da Assembleia da República” e “é democrática”, pelo que acabará por ser “aquilo que foi a expressão da vontade dos portugueses”. A votação irá ocorrer esta quarta-feira à tarde, após o debate na generalidade do OE.

Questionado sobre ter recebido Paulo Rangel, que já assumiu que será candidato à presidência do PSD, Marcelo aponta que recebe “toda a gente”: “quando me pedem audiências por cortesia eu recebo, faz parte da lógica das coisas”. “Vamo-nos concentrar no essencial, senão estamos a desfocar do essencial e passar a secundário”, reitera.

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