De Jorge Palma a José Mário Branco. Oiça a playlist deste Orçamento

  • Tiago Lopes
  • 27 Outubro 2021

Debate parlamentar sobre a proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2022 está a ser marcado pelo recurso a músicas bem conhecidas dos portugueses.

A Assembleia da República discute esta semana o Orçamento do Estado (OE) para 2022. Como pano de fundo, a ameaça de uma crise política na sequência do possível chumbo da proposta do Governo na generalidade.

O debate tem sido crispado, mas não tem faltado música. Nas várias intervenções, surgiram algumas referências a conhecidas músicas dos portugueses — todas feitas por membros do Partido Socialista. António Costa, Marta Temido e Ascenso Simões libertaram a criatividade na hora de passar a mensagem.

Primeiro foi António Costa, na terça-feira, a terminar a sua intervenção inicial com um verso de Jorge Palma: “Enquanto houver estrada p’ra andar, A gente vai continuar. Enquanto houver estrada p’ra andar. Enquanto houver ventos e mar, A gente não vai parar”, declamou o primeiro-ministro:

Também na terça-feira, o deputado socialista Ascenso Simões fez um apelo aos comunistas para que não votem contra o OE na generalidade: “Senhor deputado João Oliveira, Avante camaradas! Juntai a vossa à nossa voz e temos, com certeza, um Orçamento que permite aos trabalhadores o encontro de uma solução, de um caminho e de um progresso.” É uma referência a um hino do PCP:

Já esta quarta-feira, o dia de todas as decisões, foi a vez de a ministra da Saúde, Marta Temido, citar José Mário Branco: “Eu vim de longe/ De muito longe/ O que eu andei para aqui chegar/ Eu vou para longe/ Para muito longe/ Onde nos vamos encontrar”. Terminou a dizer que a esquerda “ainda se vai encontrar” — um sinal de esperança de que o Orçamento ainda se vai salvar.

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