BRANDS' TRABALHO Modelo híbrido e as novas formas de trabalhar. Como prosperar no futuro?

  • PESSOAS + EY
  • 30 Novembro 2021

O modelo híbrido está na agenda do dia. As organizações sabem que o futuro passa pela flexibilidade, mas poucas compreenderam ainda qual a magnitude que essa mudança representa.

O perigo que pode acontecer às organizações, no contexto turbulento em que vivemos, é abordarem a flexibilidade de forma tática. Identificar que funções são elegíveis para integrar o modelo híbrido e quais as regras básicas de funcionamento é essencial para sobreviver, mas empresas que queiram desafiar o futuro e com ele prosperar, devem encarar a flexibilidade como um conceito central que irá marcar as novas formas de trabalhar. Neste sentido, o tema deve ser abordado de forma estratégica e concertada.

Existem 5 aspetos importantes para esta reflexão.

Cultura. Num modelo híbrido, com as equipas dispersas, é fácil o vínculo emocional começar a ficar mais diluído, e sem um engagement forte, o turnover começa a aumentar (já está a acontecer em setores mais competitivos), desestabilizando a performance das equipas. Assim, a cultura, e sobretudo os seus key drivers, devem ser repensados à luz do novo contexto, para garantir alinhamento e compromisso.

Escritório. Os espaços podem ser mais pequenos, mas devem refletir a identidade corporativa e promover a colaboração e inovação. A integração física e digital é essencial. As salas de reuniões, por exemplo, devem estar equipadas com tecnologia que garanta que as pessoas que estão a trabalhar remotamente estão tão integradas como todas as outras, caso contrário, os desequilíbrios começam a pesar.

Wellbeing e gestão do talento. Com a fronteira casa/trabalho cada vez mais ténue, é essencial garantir equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, pois a exaustão emocional de estar “sempre ligado” poderá conduzir ao burnout. A gestão do talento também deverá ser repensada, assegurando o mesmo acesso a promoções, cargos de liderança ou salários, a quem optar por ficar mais tempo a trabalhar remotamente.

Processos e competências. Para ganhar agilidade e eficiência num modelo híbrido, os processos e flows organizacionais devem ser digitalizados e os colaboradores preparados e munidos das ferramentas necessárias para conseguirem entregar a melhor performance.

Liderança. O conceito do líder coach não é recente, mas ganha agora uma nova amplitude. Num modelo híbrido, de equipas dispersas, é essencial o líder conhecer, acompanhar, desafiar, desenvolver e cuidar da sua equipa. O foco terá de passar do controlo para a confiança, dos processos para os resultados, assumindo o líder um papel de ligação emocional central, entre a organização e os colaboradores.

Porque temos consciência que endereçar todos estes desafios de forma estratégica e concertada não é fácil. Ainda para mais num contexto global de elevada velocidade. A EY e a Microsoft uniram esforços para apoiar as organizações a desenhar o futuro do trabalho de forma mais inteligente.

Partindo dos objetivos estratégicos das organizações, dos seus pain points e ambições, personalizamos a ferramenta Viva Insights por forma a recolher dados para melhor compreender o As Is, mapear prioridades e fazer a evolução para o To Be. Com esta análise conseguimos apoiar os colaboradores a trabalharem de forma mais produtiva, os líderes a acompanharem e desenvolverem melhor as suas equipas e a organização a fazer a evolução cultural desejada.

O modelo híbrido apresenta-se cheio de desafios, mas as organizações que se reinventem através das novas formas de trabalhar conseguirão uma vantagem competitiva para prosperar.

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Por Tânia Ribeiro, Senior Manager EY, People Advisory Services

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