Residentes da UE transferiram 34,1 mil milhões para países terceiros em 2020

  • Joana Abrantes Gomes
  • 14 Dezembro 2021

Em 2020, as transferências de residentes da UE para países terceiros voltaram a superar o dinheiro que entrou no bloco comunitário, registando-se um saldo negativo de 22,1 mil milhões de euros.

Apesar da pandemia, o fluxo de dinheiro enviado por residentes da União Europeia (UE) para países terceiros ascendeu a 34,1 mil milhões de euros em 2020, o que corresponde a um aumento de 3% face aos 33,2 mil milhões de euros transferidos em 2019, segundo dados divulgados esta terça-feira pelo Eurostat. A maioria destas transferências pessoais consiste em dinheiro enviado por emigrantes para o seu país de origem.

No sentido contrário, os fluxos de dinheiro para países do bloco comunitário totalizaram 12 mil milhões de euros no ano passado, um decréscimo de 6% em comparação com os 12,8 mil milhões de euros registados em 2019. A Suíça foi a principal fonte de rendimento dos cidadãos da UE que trabalharam no estrangeiro em 2020.

As saídas de dinheiro para fora do conjunto dos 27 Estados-membros “têm mantido uma tendência crescente desde 2015, tendo aumentado 33% desde esse ano”, sublinha o gabinete de estatísticas da UE. Porém, como as entradas permaneceram constantes, houve uma subida do saldo negativo, fixado em 22,1 mil milhões de euros, para os países da UE em relação aos países terceiros em 2020.

Quais os países cujas transferências pessoais têm maior peso no seu PIB?

No ano passado, três Estados-membros da UE geraram excedentes de transferências pessoais que contribuíram para mais de 1% do respetivo Produto Interno Bruto (PIB), nomeadamente a Croácia (2,7%), a Roménia (1,4%) e a Letónia (1,3%).

A França e a Espanha, por sua vez, geraram défices de transferências pessoais que representam menos 0,5% do seu PIB em relação ao resto do mundo.

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