Parlamento Europeu debate em 2022 desafios regulatórios fintech e insurtech

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  • 21 Dezembro 2021

Representantes do setor de finanças digitais de vários países europeus querem a criação de um mercado único que atraia mais investimento ao ecossistema.

O Parlamento Europeu (PE) reunirá, em 2022, com todas as associações do ecossistema fintech e insurtech para debater desafios da regulação das finanças digitais, incluindo criptoativos, open banking e pagamentos, avançou a AEFI (Asociación Española de Fintech e Insurtech) num comunicado após encontro que reuniu associações de mais de uma dezena de países europeus, em Bruxelas, onde foi reafirmada aposta de criar um mercado único Fintech.

Rodrigo García de la Cruz, presidente da AEFI disse que a celebração do encontro na capital belga significa um passo à frente na relação das fintech europeias no “estreitamento dos laços com o Parlamento Europeu no sentido da criação de um mercado único que atraia mais investimento”.

Contando com a presença e apoio do ministro da Finanças da Bélgica, Vincent Van Peteghem, associações (fintech e insurtech) de Espanha, Portugal, Itália, Países Baixos, Suécia, Hungria, República Checa, Eslováquia, Luxemburgo, Polónia, Roménia, Bulgária e Noruega estiveram representadas na capital belga nos dias da Digital Finance Summit.

As associações discutiram iniciativas conjuntas que fomentem a cultura de inovação na Europa e o desenvolvimento de uma aliança que ligue todo o ecossistema fintech no continente, com base na experiência de cada país, promovendo sinergias e a melhoria de procedimentos e serviços que beneficiem o ecossistema.

Uma das frentes da afirmação do ecossistema na Europa é a Euro Fintech
Alliance, movimento promovido pelas associações espanhola (AEFI), francesa (France Fintech) e italiana (ItaliaFintech) e que integra a portuguesa AFIP (Fintech e Insurtech Portugal).

Citado em comunicado, Rodrigo García, também presidente da FinTech IberoAmerica Alliance, apontou como um exemplo o apoio do Executivo belga ao ecossistema afirmando: “estão a trabalhar para transformar Bruxelas no maior centro fintech da União Europeia” e colocam o desenvolvimento da “blockchain como prioridade para o governo.”

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