Governo admite que Portugal “compara mal” nos preços da internet
Para o secretário de Estado da Transição Digital, é preciso oferecer ao cliente que quer só internet um tarifário a um "preço compatível com as melhores práticas europeias".
O secretário de Estado para a Transição Digital admite, em entrevista ao Público (acesso condicionado), que os preços da internet são uma das dimensões em que Portugal “compara mal” e, nesse sentido, considera necessária a oferta de tarifários “que permitam que o cliente que quer só internet tenha acesso a esse serviço a um preço compatível com as melhores práticas europeias”.
Para o efeito, a tarifa social da internet, que entrará em vigor em janeiro, começa de alguma forma “a forçar essa necessidade de ofertas autónomas de internet a preços competitivos”, disse André de Aragão Azevedo. Segundo o responsável, a criação de um mapa interativo de cobertura em rede fixa e móvel será “essencial” para aprofundar políticas públicas de investimento “com o objetivo de universalizar a cobertura de base populacional e territorial“.
André de Aragão Azevedo abordou ainda o leilão 5G, apontando que o atraso se deveu ao “desenho do próprio concurso” e que se tratou de uma responsabilidade repartida entre a Anacom e os operadores. Além disso, afirmou que o país está “claramente melhor” do que há dois anos em matéria de digitalização.
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