Robert Lewandowski ‘bisa’ eleição como o ‘The Best’ da FIFA

  • Lusa
  • 17 Janeiro 2022

Pelo segundo ano consecutivo, o jogador do Bayern Munique ganha o prémio de melhor futebolista da FIFA.

O avançado polaco Robert Lewandowski venceu esta segunda-feira, pelo segundo ano consecutivo, o prémio de melhor futebolista da FIFA, batendo na eleição de 2021 o argentino Lionel Messi e o egípcio Mohamed Salah.

O jogador do Bayern Munique, de 33 anos, ganhou no passado o campeonato alemão, a Supertaça germânica e o Mundial de clubes, sendo que, individualmente, arrebatou a ‘Bota de Ouro’, graças ao recorde de 41 golos conseguidos na Bundesliga 2020/21.

Lewandowski é o quinto jogador a chegar aos dois troféus da FIFA, juntando-se a Lionel Messi (recordista, com seis), ao português Cristiano Ronaldo (cinco), aos brasileiros Ronaldo (três) e Ronaldinho (dois) e ao francês Zinédine Zidane (três).

O internacional polaco tinha sido batido por Messi na ‘Bola de Ouro’ do France Football, sendo a primeira vez desde 2005 que não é o mesmo jogador a vencer os dois prémios: então, o ucraniano Shevchenko ganhou o prémio do da revista francesa, nascido em 1956, e o brasileiro Ronaldinho o da FIFA, criado em 1991.

Quanto ao feminino, a vencedora foi a espanhola Alexia Putellas, jogadora do FC Barcelona, que já tinha sido a galardoada com a Bola de Ouro.

O português Cristiano Ronaldo recebeu o prémio especial da FIFA, por se ter tornado o melhor marcador mundial por seleções, e integrou o ‘onze’ do ‘onze do ano’ FIFA/FIFPro pela 14.ª vez, ao lado de Rúben Dias.

Ronaldo, que recebeu o prémio a finalizar a cerimónia, passou em 2021 a ser o melhor marcador de seleções, ao ultrapassar o iraniano Ali Daei, tendo, por agora, 115 golos.

Em relação ao ‘onze’, numa ‘estranha’ tática ‘3-3-4’, Ronaldo, que não falha a equipa do ano desde 2007, partilha o ataque com Haaland, Lewandowski, eleito o ‘The Best’, e o argentino Lionel Messi, também ‘omnipresente’ há 14 anos, enquanto o estreante Rúben Dias é acompanhado na defesa por Alaba e Bonucci.

Os restantes membros da equipa de 2021 são o guarda-redes Donnarumma – que na eleição para o guarda-redes do ano foi batido pelo senegalês Édouard Mendy -, e os médios Kevin De Bruyne, Jorginho e Kanté.

A equipa será ‘orientada’ pelo alemão Thomas Tuchel, do Chelsea, que foi eleito o técnico do ano.

Se a equipa do ano masculina foi algo surpreendente, a feminina conseguiu a ‘proeza’ de não colocar qualquer jogadora do FC Barcelona, que dominou por completo o ano, nem mesmo Alexia Putellas, eleita a melhor jogadora do ano.

Quanto ao treinador de uma equipa ou seleção feminina, a vitória foi para Emma Hayes, do Chelsea, goleada por 4-0 pelo ‘Barça’ na final da ‘Champions’, enquanto Christiane Endler levou o troféu para a melhor guarda-redes.

No que respeita aos outros prémios, o argentino Erik Lamela bateu o portista Taremi na eleição do golo do ano e a canadiana Christine Sinclair, como Ronaldo, foi galardoada pelo seu recorde de golos por seleções, num total de 188.

Por culpa do problema cardíaco de Christian Eriksen, num dos momentos mais marcantes, e aflitivos, do Euro2000, a seleção dinamarquesa, mais os seus médicos e staff técnico, levaram o prémio fair Play, sendo ainda premiados os adeptos de Dinamarca e Finlândia pelo comportamento no mesmo jogo.

(atualizada às 20h05 com mais informação)

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