Ações da Amazon disparam 13,5% e travam quedas em Wall Street

As bolsas norte-americanas terminaram em terreno misto, com os lucros da Amazon a travarem uma queda do setor tecnológico, numa semana marcada pela apresentação de resultados das big tech. Os investidores estiveram ainda a digerir os bons resultados do mercado laboral dos EUA, no contexto da cada vez mais próxima subida dos juros.

O S&P 500 subiram 0,58% para 4.503,32 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq valorizou 1,63% para 14.105,72 pontos. Em contrapartida, o industrial Dow Jones cedeu 0,62% para 35.110,54 pontos. Ao mesmo tempo, o tecnológico Nasdaq valorizou 1,63% para 14.105,72 pontos.

Numa semana marcada pela volatilidade nos mercados acionistas, o S&P 500 subiu 1,6%, o Dow Jones somou 1%, ao passo que o Nasdaq avançou 2,4%.

A “estrela” desta sessão foi a Amazon, cujos títulos dispararam 13,54% para 3.152,79 dólares, no rescaldo da apresentação de resultados. A gigante de e-commerce revelou na quinta-feira que os lucros dispararam 56%, para 33,4 mil milhões de dólares, em 2021. Estes resultados contrastam com os da Meta, dona do Facebook e do Instagram, que viu os seus lucros encolherem 8% para 10,3 mil milhões de dólares, face ao período homólogo.

Os últimos dias têm sido de grande volatilidade nos mercados acionistas, na sequência dos lucros divulgados pelas cotadas ligadas ao setor tecnológico. Além disso, nesta sessão, os investidores estiveram também a digerir os dados divulgados pelo Departamento do Trabalho norte-americano, que apontam que foram criados 467 mil empregos em janeiro, bem acima dos 125 mil postos de trabalho esperados pelos analistas. O Departamento do Trabalho atualizou também o número de empregos criados em dezembro, revendo-o em forte alta, dos 199 mil reportados para 510 mil.

Estes dados estão a ser vistos com cautela pelos investidores, dado que este indicador é seguido pela Reserva Federal dos EUA como um dos “barómetros” para definição da política monetária. Perante este bom desempenho do mercado laboral, os investidores temem ainda mais subidas das taxas de juro ao longo deste ano.