Aon lucrou menos 34% no ano em que falhou a fusão com WTW
Contas da corretora britânica refletem efeito da compensação paga à WTW e outros gastos relacionados com a desistência da projetada fusão entre ambas, operação que criaria novo líder global do setor.
A Aon plc, que se mantém segunda maior entre as companhias globais no setor de corretagem de seguros e consultoria de risco, contabilizou crescimento de 10% nas receitas em 2021, alcançando 12,19 mil milhões de dólares (+9% em termos orgânicos) em volume de negócios.
Por ordem de grandeza, a área Commercial Risk Solutions cresceu 13%, para 6,64 mil milhões de dólares, enquanto a faturação em Health Solutions progrediu 4%, para 2,15 mil milhões e Reinsurance Solutions avançou 10%, gerando 1,9 mil milhões de dólares de receitas, detalha em comunicado.
Em termos de fluxos de caixa e ajudando a explicar um declínio de 17% na margem de negócio, o cash flow operacional da companhia diminuiu 22%, para 2,18 mil milhões de dólares, fundamentalmente a refletir a saída dos 1 000 milhões de dólares transferidos para a WTW, a título de compensação pela desistência do processo de fusão planeado entre ambas com base em acordo anunciado em março de 2020.
No entanto, no termo do exercício marcado pelo fracasso da desejada fusão com a Willis Towers Watson (atualmente rebatizada apenas WTW), Greg Case realça o crescimento orgânico e expansão na margem ajustada (que desconta o efeito dos elementos extraordinários). O presidente executivo (CEO) da Aon considera que foi um ano muito forte na perspetiva do plano estratégico (Aon United).
“Estamos a acelerar em inovação, focados no desenvolvimento e a escalar soluções (…). Isto dá-nos confiança na capacidade de mostrarmos maior dinâmica em 2022,” reforçou Case.
O lucro líquido (depois de interesses minoritários) totalizou 1 255 milhões de dólares, inferior em 34% ao ganho atribuível conseguido um ano antes. Ajustado de certos elementos, o lucro por ação aumentou 12% para um eps de 12 dólares por título.
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