Nas notícias lá fora: salário mínimo espanhol, Facebook e Nord Stream 2

  • ECO
  • 8 Fevereiro 2022

Do salário mínimo de 1.000 euros em Espanha à ameaça do Facebook de encerrar serviços na Europa, veja as notícias que estão a marcar o dia lá fora.

O Governo espanhol propôs um aumento do salário mínimo para 1.000 euros já com efeito a partir de 1 de janeiro. A empresa que controla o Facebook e o Instagram ameaçou encerrar os serviços na União Europeia, devido a uma sentença judicial que impede a transferência dos dados dos utilizadores europeus para os EUA. Joe Biden garantiu que o gasoduto Nord Stream 2 ficará em causa se a Rússia invadir a Ucrânia. Veja as notícias que estão a marcar o dia lá fora.

Cinco Días

Espanha quer subir salário mínimo para 1.000 euros já com efeitos a 1 de janeiro

O Governo espanhol quer que o salário mínimo seja aumentado dos 965 euros para os 1.000 euros mensais já a partir de 1 de janeiro, embora os empresários se mantenham contra a proposta por considerarem que não é o melhor momento para voltar a subir. “Gostaria que fossem 1.000”, disse a ministra do Trabalho Yolanda Díaz à saída de uma reunião com os parceiros sociais. Díaz já tinha explicado que o aumento do salário mínimo teria em conta as recomendações de um comité de especialistas, que elaboraram três cenários para subir o salário mínimo este ano, com os valores a variarem entre os 989 euros e os 1.005.

Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre, conteúdo em espanhol)

CNBC

Dona do Facebook ameaça encerrar serviços na União Europeia após decisão judicial

A empresa que controla o Facebook e o Instagram ameaçou encerrar os serviços nos países da União Europeia (UE), devido a uma sentença judicial que impede a transferência dos dados dos utilizadores europeus para os EUA. No seu último relatório entregue à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC, na sigla em inglês), a Meta, sediada em Menlo Park (Califórnia), explica que a decisão do Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE), em 16 de julho de 2020, pode ter consequência para a sua “capacidade de prestação de serviços). “Se não tivermos permissão para transferir os dados entre países e regiões em que operamos, ou se formos impedidos de partilhar os dados entre os nossos produtos e serviços, a capacidade para promover os nossos serviços poderá ser afetada”, indicou a empresa dirigida por Mark Zuckerberg.

Leia a notícia completa na CNBC (acesso livre, conteúdo em inglês)

La Tribune

França e Alemanha criam grupos de trabalho para acelerar projetos industriais

França e Alemanha vão criar grupos de trabalho para “acelerar projetos industriais”, anunciaram, em Paris, os ministros da Economia dos dois países. “Temos projetos industriais comuns sobre baterias elétricas, semicondutores, cloud e espaço”, apontou o ministro francês da Economia, Bruno Le Maire. Em conjunto com o ministro alemão da Economia, Robert Habeck, foi decidido criar grupos de trabalho para cada um dos projetos industriais conjuntos. O objetivo passa por acelerar a sua implementação e “eliminar as dificuldades técnicas e financeiras” que possam surgir. Estes grupos “serão implementados nos próximos dias”, adiantou, por sua vez, Robert Habeck, após uma reunião com o seu homólogo francês. Os dois países anunciaram também a abertura de um novo projeto industrial conjunto sobre a ligação das redes elétricas dos Estados-membros, numa altura em que os preços da energia seguem em alta.

Leia a notícia completa no La Tribune (acesso livre, conteúdo em francês)

Reuters

Biden diz que Nord Stream 2 fica em causa perante invasão

O Presidente dos EUA, Joe Biden, garantiu que o gasoduto Nord Stream 2 ficará em causa se a Rússia invadir a Ucrânia, enquanto a Alemanha escusou-se a revelar se vai suspender as licenças. “Se a Rússia invadir [a Ucrânia], e isso significa tanques e tropas a cruzar a fronteira com a Ucrânia, não haverá mais Nord Stream 2. Acabamos com isso”, afirmou Joe Biden, numa conferência de imprensa conjunta com o chanceler alemão, Olaf Scholz, na Casa Branca. Por sua vez, Scholz escusou-se a garantir se está disposto a suspender as licenças para o gasoduto, caso a Rússia invada a Ucrânia. “Estamos a trabalhar em conjunto. Estamos absolutamente unidos não vamos dar passos diferentes”, sublinhou Olaf Scholz. Os dois governantes adiantaram ainda que foi acordado um pacote de “fortes sanções” a impor à Rússia em caso de invasão.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês)

Financial Times

Venda da Arm pelo Softbank à Nvidia por 66 mil milhões colapsa

Caiu por terra o negócio avaliado em 66 mil milhões de dólares com a venda da empresa de chips Arm do SoftBank à Nvidia, depois de os reguladores dos EUA, Reino Unido e União Europeia terem levantado preocupações sobre os seus efeitos na concorrência na indústria mundial de semicondutores. Ia ser o maior negócio no setor dos chips. Foram várias as empresas de tecnologia que são fornecidas pela Arm, incluindo a Qualcomm e a Microsoft, que se opuseram ao acordo. O Softbank deverá avançar agora com um IPO da Arm, que está sediada no Reino Unido.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês)

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