John Kerry convidado para reunião do Conselho de Estado

O enviado especial dos EUA para o clima, John Kerry, foi convidado pelo Presidente da República para estar presente numa reunião do Conselho de Estado e aceitou. Só falta acertar datas.

O Presidente da República revelou esta sexta-feira que convidou John Kerry, ex-secretário de Estado de Barack Obama e atual enviado especial de Joe Biden para o clima, para estar presente como convidado numa reunião do Conselho de Estado. Marcelo Rebelo de Sousa avançou que Kerry aceitou o convite, mas falta acertar datas, sendo que o encontro deverá ocorrer em junho.

Em declarações transmitidas pela RTP3 desde Brest (França), onde decorre uma cimeira sobre os oceanos, Marcelo afirmou que aproveitou para convidar John Kerry para participar como convidado numa reunião do Conselho de Estado, por ocasião da conferência dos oceanos que se realizará em Lisboa em junho deste ano. “Ele aceitou, só falta ajustar a data”, referiu o Presidente da República, argumentando que esta reunião permitirá tratar uma “matéria particularmente importante” para Portugal que são os oceanos, as alterações climáticas e as novas energias.

Após ter recebido Ursula Von der Leyen (presidente da Comissão Europeia), Christine Lagarde (presidente do Banco Central Europeu), António Guterres (secretário-geral das Nações Unidas), António Vitorino (diretor-geral da Organização Internacional para as Migrações), Jean-Claude Juncker (então presidente da Comissão Europeia) e Michel Barnier (ex-negociador da UE no processo do Brexit), o Conselho de Estado — um órgão político consultivo do Presidente da República — vai receber o norte-americano John Kerry em breve.

Quando se encontrar com o Conselho de Estado português em junho, a composição deverá ser diferente da atual na sequência dos resultados das eleições de 30 de janeiro. Os cinco nomes indicados pelo Parlamento deverão ser acordados entre PS e PSD e, se com a geringonça os socialistas abdicaram de dois lugares para o PCP e o Bloco, tal poderá não acontecer desta vez com a esquerda a perder votos e a maioria absoluta dos socialistas. Além disso, vai mudar o presidente da Assembleia da República, o qual tem automaticamente assento no Conselho de Estado.

Nestas declarações, o Presidente da República recusou-se a falar sobre outros temas da atualidade nacional, mas fez uma exceção relativamente ao voto dos emigrantes nas legislativas de 2022 para dizer que não há razões para não esperar uma clarificação da lei eleitoral que resolva este problema que já se tinha verificado em 2019. E reafirmou que a tomada de posse do Governo será a 23 de fevereiro, mesmo com o atraso (face ao que seria normal) da publicação dos resultados eleitorais em Diário da República devido ao recurso dos partidos ao Tribunal Constitucional.

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