Antiga fábrica do Prado em Matosinhos vai ser um condomínio

Na antiga fábrica de conserva de sardinhas vão nascer 30 apartamentos T1 a T5, com áreas até 200 metros quadrados.

A antiga Fábrica do Prado, em Matosinhos, abandonada há 20 anos, vai dar lugar a um condomínio com 30 apartamentos, pelas mãos da Qualive. Os futuros moradores terão acesso a jardins interiores e partilharão o acesso a um espaço de coworking, ginásio, estacionamento e piscina. As habitações serão de tipologia T1 a T5 e os preços vão até a 1,05 milhões de euros.

Localizada numa das principais avenidas de Matosinhos, a 200 metros de praia, está a antiga fábrica de conservas de sardinha, abandonada há mais de duas décadas. Vai agora ser reabilitada pela Qualive, promotora imobiliária do Porto, e transformar-se num condomínio com 30 apartamentos, de áreas até 200 metros quadrados, concebidos “a pensar nas famílias e profissionais que ambicionam viver a dois passos da praia sem perder as vantagens da proximidade ao centro da cidade”, diz a JLL, que está a comercializar o empreendimento, em comunicado enviado esta quinta-feira.

O projeto de reabilitação vai manter a fachada original da fábrica, “adicionando luminosos jardins nas alas sul, este e oeste do edifício”. O interior dos edifícios será reabilitado e os 30 apartamentos terão vistas para os jardins interiores. Os futuros moradores vão ainda partilhar o acesso a um espaço de coworking, ginásio, estacionamento e piscina.

Patrícia Barão, Head of Residential da JLL, comenta que a antiga fábrica “conjuga muito bem a identidade industrial original do edifício com uma arquitetura contemporânea, ao mesmo tempo que devolve um legado histórico à cidade”. A responsável considera que esta é uma “excelente oportunidade de habitação, tanto para profissionais que abraçam o trabalho remoto, como para as jovens famílias”.

Durante várias décadas, este edifício industrial acolheu a antiga fábrica de conservas Prado, que aí laborou desde a sua fundação, em 1934, até ao encerramento, no início da década de 2000. O projeto de reabilitação pretende, assim, conservar muitas das características, recriando “alguns dos elementos mais marcantes do passado do edifício, como paredes de alvenaria em tijolo vermelho e tetos abobadados com vigas preenchidas em arcos de tijolo, bem como as antigas caixilharias e grelhas exteriores“.

Para Ana Jordão, responsável pelo departamento de empreendimentos da Predibisa, “este é um projeto que concilia o passado histórico da indústria conserveira com a contemporaneidade da arquitetura de Matosinhos”.

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