Quer construir e lançar um foguetão? Competição universitária está de volta a Ponte de Sor

O “European Rocketry Challenge – EuRoC” vai voltar a Ponte de Sor e Santa Margarida para a sua terceira edição. A competição de lançamento de foguetões universitários, que no ano passado juntou 19 equipas, num total de 400 participantes, vai decorrer de 11 a 18 de outubro. A expectativa é que, este ano, o número de participantes volte a aumentar. Os estudantes podem concorrer até 6 de março.

“O EuRoC cresceu, consolidou-se e é inegável que é já uma competição de referência para os estudantes universitários europeus. Tornou-se um concurso muito importante para as equipas universitárias que se dedicam ao design e montagem de foguetões, e também já deixou a sua marca nas nossas universidades”, começa por dizer Ricardo Conde, presidente da Portugal Space, entidade promotora do evento.

“No ano passado, tivemos o lançamento do primeiro rocket universitário português — o Blimunda, do Instituto Superior Técnico de Lisboa — e em 2022 temos novas equipas portuguesas na calha”, acrescenta, citado em comunicado.

Este é o primeiro concurso europeu de lançamento de foguetões desenhados e montados por estudantes universitários. As inscrições estão abertas até 6 de março e os interessados podem candidatar-se diretamente no site da competição.

Em 2021, a segunda edição do EuRoC, reuniu 19 equipas, num total de 400 participantes, provenientes de 12 países. Com prémios entregues às várias categorias de voo, o grande vencedor da segunda edição foi a equipa suíça EPFL Rocket Team, que levou para casa o EuRoC Award, primeiro prémio da classificação geral.

A gestora de projetos educativos da Agência Espacial Portuguesa, Marta Gonçalves, espera que o número de estudantes presentes no evento cresça nesta terceira edição. E há boas razões para acreditar que tal acontecerá. “Em 2020, ano da primeira edição, e em pleno contexto pandémico, tivemos seis equipas a participar. No ano passado, esse número mais que triplicou. Perspetivamos que o interesse das equipas universitárias europeias na competição não só se mantenha, como se alargue a mais alunos e, quem sabe, outros países”, refere.