Nas notícias lá fora: Credit Suisse, Rússia e EUA

O Credit Suisse estará a enviar cartas aos investidores a pedir que destruam documentos ligados a empréstimos de oligarcas e magnatas. A Rússia poderá deter 140 mil milhões em dívida chinesa.

O Credit Suisse estará a enviar cartas aos investidores a pedir que destruam documentos ligados a empréstimos de oligarcas e magnatas. O conflito entre a Rússia e a Ucrânia continua a marcar a atualidade internacional, com a ANZ a estimar que o banco central russo e o fundo soberano poderão deter 140 mil milhões de dólares de dívida chinesa. O 5G só alcança 8% dos utilizadores mundiais, segundo as estimativas da GSMA. No outro lado do Atlântico, os EUA dizem que estão a realinhar a sua política comercial com a China.

Financial Times

Credit Suisse pede aos investidores que destruam documentos ligados a oligarcas

O Credit Suisse terá pedido a hedge funds e outros investidores para que destruam documentos relacionados com iates e jatos particulares dos seus clientes mais ricos, numa tentativa de impedir a fuga de informações sobre alegados empréstimos que o banco suíço fez a oligarcas e magnatas. Segundo o Financial Times, os investidores receberam esta semana cartas do banco para “destruírem e apagarem permanentemente” qualquer informação confidencial que o Credit Suisse forneceu relativamente a empréstimos relacionados com “jatos, iates, imóveis e/ou ativos financeiros”.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado/conteúdo em inglês).

Bloomberg

Rússia pode deter 140 mil milhões de dólares em dívida chinesa

O banco central russo e o fundo soberano da Rússia terão títulos de dívida chineses avaliados em 140 mil milhões de dólares, ativos a que poderão aceder para tentar mitigar as sanções globais impostas à Rússia, segundo as estimativas do Australia & New Zealand Banking Group (ANZ). Em causa estarão 80 mil milhões de dólares em dívida em yuan (a moeda chinesa), ao passo que o Fundo Nacional da Riqueza da Rússia terá obrigações estimadas em 60 mil milhões de dólares, segundo um relatório feito por analistas divulgado esta quarta-feira. Segundo estes analistas, estas duas entidades juntas representam quase um quarto da participação estrangeira no mercado doméstico de títulos da China.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado/conteúdo em inglês).

Reuters

Indústria pressiona Casa Branca a não sancionar urânio russo

A indústria de energia nuclear norte-americana está a pressionar a administração de Joe Biden para que continue a permitir as importações de urânio russo, dado que consideram que este fornecimento é fundamental para manter os preços baixos da eletricidade, escreve a Reuters. Os Estados Unidos dependem da Rússia, do Cazaquistão e do Uzbequistão para cerca de metade do urânio que alimenta as suas centrais nucleares que, por sua vez, produzem cerca de 20% da eletricidade dos EUA, segundo os EUA.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso condicionado/conteúdo em inglês).

El País

5G só alcança 8% dos consumidores a nível mundial

A tecnologia 5G prometeu revolucionar as comunicações a nível global, contudo, atualmente, só alcança 8% dos consumidores a nível mundial. A estimativa é da GSMA, uma organização representa os interesses das operadoras de redes móveis em todo o mundo, que antecipa que até ao final de 2025 o 5G represente cerca de um quarto de todas as conexões móveis e mais de duas em cada cinco pessoas em todo o mundo poderão disfrutar desta tecnologia.

Leia a notícia completa no El País (acesso livre/conteúdo em espanhol)

The Wall Street Journal

EUA estão a realinhar a política comercial com a China

Os Estados Unidos estão a realinhar a sua política comercial com a China, analisando todas as ferramentas existentes e potencialmente novas para combater as práticas não comerciais de Pequim. “Estamos lúcidos sobre a duplicação da China nos seus abusos comerciais e económicos prejudiciais”, aponta o representante de Comércio dos EUA num relatório. Em reação, o porta-voz da embaixada da China nos EUA sublinha que os dois países “partilham interesses em comum”, pelo que espera “que os EUA adotem políticas comerciais razoáveis” com o regime liderado por Xi Jinping.

Leia a notícia completa no The Wall Street Journal (acesso pago/conteúdo em inglês).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Comentários ({{ total }})

Nas notícias lá fora: Credit Suisse, Rússia e EUA

Respostas a {{ screenParentAuthor }} ({{ totalReplies }})

{{ noCommentsLabel }}

Ainda ninguém comentou este artigo.

Promova a discussão dando a sua opinião