Hoje nas notícias: “Criptofamílias”, Lusíadas e oligarcas russos

Há dezenas de investidores estrangeiros em criptomoedas a mudarem residência fiscal para Portugal. A venda da Lusíadas Saúde está concorrida. O Banco de Portugal enviou aos bancos a lista de oligarcas e empresas russas abrangidas por sanções. O Governo sueco começou a cobrar IRS aos reformados suecos que vivem em Portugal.

Portugal atrai dezenas de “criptofamílias” milionárias

Portugal e um paraíso fiscal para investidores das criptomoedas e já há dezenas de estrangeiros que mudaram a residência fiscal para território nacional, dado que Portugal é praticamente o único país europeu que não cobra IRS sobre as mais-valias, segundo a PwC. Além de Portugal, também Alemanha ou Luxemburgo têm regimes atrativos, dada a isenção de IRS nestes investimentos.

Leia a notícia completa no Expresso (ligação indisponível).

Há seis interessados no grupo Lusíadas, incluindo a Luz Saúde

A venda do grupo Lusíadas está a ser concorrida. Em cima da mesa estarão seis propostas não vinculativas, muitas das quais estrangeiras, sobretudo provenientes de empresas espanholas. Segundo o Expresso, entre as propostas apresentadas está uma da Luz Saúde, que se escusa a fazer comentários oficiais. Entre os concorrentes estão também grupos como Viamed, Quirónsalud, Vithas ou HM Hospitales.

Leia a notícia completa no Expresso (ligação indisponível).

Bancos recebem lista para congelar contas de oligarcas russos

O Banco de Portugal enviou aos bancos na sexta-feira passada a lista de oligarcas russos e empresas abrangidas pelas sanções internacionais, impostas na sequência da invasão à Ucrânia. Em causa estão o congelamento de bens e ativos russos nos países pertencentes à União Europeia, entre outros. As instituições financeiras terão agora de verificar se têm contas de clientes que estão incluídos nessa lista, de forma a adotarem “os meios e mecanismos necessários”, como o congelamento de contas.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago).

Mota-Engil vende empresas na Irlanda e Reino Unido

A irlandesa BHSL comprou em fevereiro, por mais de dez milhões de euros, as participadas da Mota-Engil na Irlanda e no Reino Unido, a construtora Mota-Engil Ireland Construction (MEIC) e a empresa de águas e resíduos Glan Agua. Esta alienação está em linha com a estratégia de redução de mercados e alienação de ativos não estratégicos da Mota-Engil para os próximos anos. O mercado irlandês e britânico nunca tiveram uma grande expressão para a empresa, que tem em Portugal e na Polónia as principais apostas no mercado europeu. A Mota-Engil anunciou esta semana lucros de 22 milhões e euros em 2021, após ter prejuízos de 20 milhões de euros em 2020.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Reformados suecos em Portugal já pagam IRS na Suécia

Perante a inação do Governo português, o Governo sueco decidiu romper a convenção fiscal que existia entre os dois países e não tardou a começar a cobrar impostos aos reformados suecos que vivem em Portugal. Foi em janeiro que os reformados começaram a descontar no fisco sueco, em vez de ficarem isentos de qualquer imposto como acontecia até agora (tanto na Suécia como em Portugal). Entretanto, como Portugal mudou as regras do programa dos residentes não habituais, estes pensionistas estarão sujeitos a um imposto de 10%, mas para evitar a dupla tributação será deduzido o imposto pago na Suécia.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).