Petróleo inverteu tendência e chegou a cair 17%. Barril ronda agora os 111 dólares

Num dia marcado pela volatilidade, os preços do petróleo afundaram depois de terem chegado a passar a fasquia dos 130 dólares durante a manhã.

Depois de ter atingido máximos, o petróleo está a rondar os 111 dólares o barril, em negociações marcadas pela volatilidade esta quarta-feira. As quedas chegaram a atingir os 17%, numa altura em que os EUA avançaram com a proibição das importações de petróleo russo, uma medida que se junta à lista de sanções aplicadas devido à invasão da Ucrânia.

Em Londres, o barril de Brent, que é a referência europeia, recua 11% para os 111 dólares, aliviando depois de já ter chegado a atingir os 130 dólares. Já em Nova Iorque, o crude WTI perde 10,9% para os 110,12 dólares o barril.

O Presidente norte-americano confirmou esta terça-feira que vai avançar com a proibição das importações de petróleo russo em retaliação à invasão da Ucrânia pelo país, bem como de gás e energia. Já o Reino Unido “eliminará gradualmente” a importação de petróleo e derivados russos até ao final de 2022.

Expectativas de que a decisão anunciada por Joe Biden não irá piorar a situação de escassez estão a contribuir para este desempenho. “A perceção de que a proibição de importação dos EUA pode não tornar o atual choque de oferta pior do que já tem sido também pode ter desencadeado” este comportamento, apontou Tamas Varga, da PVM, à CNBC.

Além disso, os Emirados Árabes Unidos estão a incentivar outros membros da OPEP a aumentar a produção de petróleo, segundo noticia o Financial Times. Os Emirados Árabes Unidos são o primeiro membro da OPEP a pedir que a aliança aumente a produção desde que a Rússia invadiu a Ucrânia.

(Notícia atualizada às 21h00)

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