Procurador condenado por corrupção recebe salário de 5.600 euros sem estar a trabalhar
Orlando Figueira continua a receber um salário mensal bruto de 5.600 euros do Ministério da Justiça, apesar de não estar a trabalhar por ter sido condenado no âmbito da Operação Fizz.
Orlando Figueira, ex-procurador do Ministério Público, foi condenado a seis anos e oito meses de cadeia no final de 2018, mas continua a receber um salário mensal bruto de 5.600 euros do Ministério da Justiça, apesar de não estar a trabalhar, noticia o Público (acesso condicionado).
O ex-procurador terá sido corrompido pelo ex-vice-presidente de Angola, Manuel Vicente, no âmbito da Operação Fizz. Porém, o procedimento disciplinar de que é visado arrasta-se há seis anos, uma vez que se aguardou pelo final do processo-crime, o que aconteceu só em dezembro de 2021 com a confirmação da condenação por parte do Tribunal da Relação de Lisboa. Só agora foi proposta a sua demissão.
Ao Público, a Procuradoria-Geral da República confirmou a data de acusação, bem como o salário bruto auferido pelo antigo procurador do Ministério Público. Estes mais de mais de 5.600 euros deverão corresponder a cerca de 3.500 euros líquidos mensais, segundo o próprio Orlando Figueira afirmou ao mesmo jornal em 2019.
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