Eleições no conselho consultivo da ADSE nas mãos do próximo Governo

As eleições para o Conselho Geral e de Supervisão (CGS) da ADSE têm vindo a arrastar-se, devido à pandemia. Agora, já existiam condições para as realizar mas acabaram por encontrar mais percalços devido ao atraso na tomada de posse do Governo. Isto já que o regulamento rleitoral tem de ser enviado às tutelas, mas o subsistema de saúde dos funcionários públicos decidiu remeter apenas para o próximo Executivo.

“Após a dissolução do Parlamento e na iminência de um novo Governo, entendeu-se que a proposta do Conselho Diretivo da ADSE sobre esta matéria, na sequência da pronúncia do Conselho Geral de Supervisão, deveria ser remetida para oportuna decisão do próximo Executivo“, indica fonte oficial da ADSE ao ECO.

As eleições servem para os beneficiários titulares escolherem os seus quatro representantes no Conselho Geral e de Supervisão do instituto público. Foi já em setembro que o CGS aprovou um documento com recomendações para o processo eleitoral. Nele, é indicado que a “pandemia Covid-19 e as consequentes dificuldades de deslocação e contactos provocaram o adiamento do ato eleitoral”, mas que no momento “existem condições para avançar com o processo eleitoral”.

Isto depois de numa reunião em junho do ano passado, o conselho diretivo informar que mantém como proposta o atual regulamento eleitoral, “ficando a aguardar as contribuições do CGS, antes de aprovar a proposta de regulamento eleitoral a submeter às tutelas”.

Após a aprovação das recomendações pelo CGS, foi publicada uma nota na página da ADSE onde se lê que o conselho diretivo “está a elaborar a proposta de regulamento eleitoral para a eleição dos representantes dos beneficiários titulares da ADSE no Conselho Geral e de Supervisão (CGS), considerando, para este efeito, as recomendações aprovadas por este órgão no passado dia 21 de setembro”.

“O regulamento, que se destina a reger e organizar o processo de eleição, será posteriormente enviado às tutelas”, continua a nota, sendo que “as eleições serão marcadas no prazo que vier a ser definido pelo regulamento, após a sua publicação em Diário da República“. Desta forma, as eleições apenas vão ser marcadas com o próximo Governo, cuja data de tomada de posse tem sido apontada para o final deste mês.