Petróleo cai mais de 2% e volta aos 105 dólares

Preço do ouro negro inverteu a tendência e segue agora a cair mais de 2%. Barril em Londres está nos 105 dólares e em Nova Iorque desceu para os 100 dólares.

Depois de terem começado o dia a subir mais de 1%, os preços do petróleo acabaram por inverter essa tendência e estão agora a desvalorizar mais de 2%, tanto em Nova Iorque como em Londres, voltado aos 100 dólares. A contribuir para este desempenho estão os vários acontecimentos ao longo do dia, incluindo as pistas que foram sendo dados pelos Estados Unidos e pela Europa quanto a novas sanções contra a Rússia.

Cotado em Londres, e referência para as importações nacionais, o barril de Brent está a cair 2,01% para 105,37 dólares, enquanto do outro lado do Atlântico, o WTI desvaloriza 2,5% para 100,70 dólares. Esta manhã as subidas eram acima de 1% e a matéria-prima estava nos 110 dólares.

Petróleo inverte tendência e desvaloriza mais de 2%

O mercado petrolífero tem estado sob intensa pressão, sobretudo desde o início da guerra da Rússia na Ucrânia, que deu maior volatilidade aos preços. Depois de subidas de quase 2% durante esta terça-feira, os preços do barril de ouro negro voltaram a cair, na sequência dos acontecimentos que se foram sucedendo ao longo do dia.

Esta tarde, a Comissão Europeia propôs um novo pacote de sanções à Rússia, incluindo a proibição das importações de carvão da Rússia, em resposta às atrocidades alegadamente cometidas pelas forças armadas russas em Bucha, na Ucrânia. A notícia, avançada pela Bloomberg e pelo The Wall Street Journal, foi confirmada por Ursula Von der Leyen. Contudo, para avançar, as medidas ainda carecem da aprovação dos 27 Estados-membros.

A presidente da Comissão Europeia avançou ainda que Bruxelas está a trabalhar em mais sanções, incluindo medidas relacionadas com as importações de petróleo russo. “Estamos a refletir sobre algumas ideias apresentadas pelos Estados-membros, como impostos ou canais específicos de pagamento, como contas caucionadas”, detalhou Ursula Von der Leyen, acrescentando que “estas atrocidades [russas] não podem ficar sem resposta”.

Os Estados Unidos e os seus aliados também vão anunciar esta quarta-feira mais sanções à Rússia, de acordo com a Reuters. Na lista deverá estar a proibição de novos investimentos na Rússia. Este pacote adicional de sanções “vai impor custos significativos à Rússia e irá encaminhar o país ainda mais no caminho do isolamento financeiro, económico e tecnológico”, disse uma fonte citada pela agência de notícias.

(Notícia atualizada às 21h31 com novas cotações)

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