BNP Paribas compra 37 mil m2 em Lisboa e reforça aposta no trabalho híbrido

Banco francês vai concentrar a maioria das operações em dois edifícios que adquiriu junto da Gare do Oriente. Novos espaços respondem ao novo modelo de trabalho: "Smart Working".

O BNP Paribas vai mudar de casa. O banco adquiriu dois edifícios de escritórios no Parque das Nações, em Lisboa, junto à Gare do Oriente, onde planeia centralizar a maioria das entidades do grupo com operação no país entre 2024 e 2025. São 37 mil metros quadrados de área, mais 13 mil metros quadrados de jardins abertos ao público. O projeto responde às necessidades do novo modelo de trabalho híbrido da instituição: Smart Working.

Num comunicado, o BNP Paribas dá conta da aquisição à Avenue dos edifícios Aura e Echo, no campus EXEO, onde vai instalar a sua nova sede em Lisboa, sem revelar o montante envolvido na transação. O espaço pode acolher 5.000 trabalhadores em regime “flexível”, refere a instituição francesa. Os imóveis ainda estão em construção.

Fotografias do local da construção:

“O BNP Paribas concebeu este projeto para atender às necessidades das novas formas de trabalhar, nomeadamente o modelo híbrido”, lê-se na referida nota, onde o banco diz ter lançado “recentemente” o programa Smart Working, “uma nova política de trabalho” assente em “teletrabalho, espaços de trabalho flexíveis, novas ferramentas digitais e foco nas pessoas”.

“A nova sede visa responder às necessidades que advêm de um modelo implementado de forma estratégica por um grupo com mais de 7.100 colaboradores, de uma forma integrada, através da implementação das mais modernas ferramentas digitais.”

Maquetes digitais do edifício Aura:

O BNP Paribas também enaltece a sustentabilidade do projeto, “quer ao nível da construção, quer do sistema de mobilidade sustentável integrado”. Os edifícios não só contam com um depósito de águas pluviais, que cobrem metade das necessidades de rega dos jardins, como painéis fotovoltaicos vão alimentar com eletricidade as zonas comuns, parques de estacionamento com carregadores elétricos e parque para bicicletas.

O espaço foi desenvolvido pela Avenue e por um fundo de investimento gerido pela Aermont Capital, “em parceria com o BNP Paribas Real Estate”. “Espera-se que a mudança para o primeiro edifício ocorra no primeiro semestre de 2024, com a segunda mudança a ocorrer no ano seguinte”, conclui o grupo francês.

Maquetes digitais do edifício Echo:

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