Portugal com segunda maior queda na produção industrial da Zona Euro

Portugal com segundo maior quebra (-5,7%) na produção de bens de consumo não duráveis da Zona Euro; Lituânia regista maior crescimento (20,4%,). Produção com ajuste sazonal aumentou 0,7% na Zona Euro.

Portugal registou um recuo de -5,7% na produção de bens de consumo não duradouros em fevereiro de 2022, contra período homólogo, ficando atrás da Irlanda (-14,1%) e à frente de Malta (-3,5%), avançou esta quarta-feira o Eurostat.

Os maiores aumentos anuais verificados entre os Estados-membros tiveram lugar na Lituânia com um crescimento de 20,4%, na Polónia com 17,8%, e na Bulgária com um crescimento de 14,4%.

A produção industrial, com ajuste sazonal, aumentou 0,7% nos países da moeda única e 0,6% na UE em fevereiro de 2022, face ao mês anterior, estima o Eurostat. Em janeiro de 2022 a produção industrial registou uma quebra de 0,7% na Zona Euro e de 0,3% na União Europeia (UE). No entanto, em fevereiro de 2022, a produção industrial subiu 2% na Zona Euro e 3% na UE, contra os dados do mês homólogo de 2021.

No conjunto dos países da Zona Euro, a produção de bens de consumo não duradouros ​​aumentou 8,9%, enquanto os bens de consumo duráveis cresceram 5,8%. Já a produção de bens intermédios aumentou 3,2% e a energia 1,3%, enquanto os bens de capital tiveram quebras de 3,1%.

Na UE os dados seguem a mesma tendência, com a produção de bens de consumo não duradouros ​​a aumentar 9,6% e os duradouros 6,3%. Já a produção de bens intermédios cresceu 3,9%, a energia 4,6%, enquanto a produção de bens de capital também caiu 2,1%.

Na Zona Euro, os dados de fevereiro face ao mês anterior, apontam para uma produção de bens de consumo duradoros superior em 2,7%, enquanto os não duradoros cresceram ​​1,9%. No mesmo período, a produção de bens intermédios aumentou 0,9%, os de capital permaneceram estáveis, e a energia teve quebras de 0,6%.

Os Estados-membros com os maiores aumentos mensais foram Itália (+4,0%), Croácia (+2,7%) e Irlanda (+2,4%). As maiores quebras tiveram lugar na Eslovénia (-8,3%), Lituânia (-3,8%) e Malta (-2,7%).

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