Setor do pescado espera exportar mais de mil milhões este ano

Maria do Céu Antunes mostrou disponibilidade para que o apoio à participação das empresas nacionais neste tipo de feiras aumente para 80%, à semelhança do que já aconteceu no passado.

O setor do pescado congelado, salgado seco, fresco e conservas, espera exportar este ano mais de mil milhões de euros, um desempenho que significa um regresso a valores pré-pandemia, avançou ao ECO, Manuel Tarré, CEO da Gelpeixe e presidente da Alif – Associação Da Industria Alimentar Pelo Frio.

Com mil milhões de euros de exportação, estas quatro áreas exportam mais do que o setor dos vinhos“, diz o responsável que está presente na European Seafood Exposition, que se realizada pela primeira vez em Barcelona. O empresário sublinha ainda o grande valor acrescentado desta indústria já que das 680 mil toneladas de peixe que são transformadas em Portugal, só 180 mil é pescado no país, o resto é importada. “Mas estas importações são reexportadas com um elevado valor acrescentado”, acrescenta o responsável.

A maior feira da especialidade do mundo, onde são esperados mais de 60 mil visitantes em três dias, é vista pelas 20 empresas mais representativas dos setores do pescado congelado, salgado seco, fresco e conservas como “um meeting point com empresas da Nova Zelândia à América do Sul”, que depois a ajudará a fazer negócio.

A ministra da Agricultura e Alimentação, com a tutela das pescas, visitou a feira e demonstrou determinação em apoiar os setores, nomeadamente quanto aos custos energéticos, fontes alternativas à energia elétrica e no apoio à internacionalização. Em causa estão “4,5 milhões de euros para apoiar a indústria agroalimentar a fazer face ao aumento dos custos da eletricidade”, explicou Manuel Tarré, mas também um aumento das taxas de financiamento deste tipo de feiras.

A presença de empresas portuguesas neste tipo de feitas é financiada em 50% pelo Mar 2020, mas Maria do Céu Antunes mostrou disponibilidade para que esse apoio aumente para 80% à semelhança do que já aconteceu no passado, explicou ainda o presidente da Alif. O ECO tentou contactar Maria do Céu Antunes, mas foi impossível por se encontrar em deslocação de regresso a Portugal.

 

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