Junikek vence Hackathome com tecnologia para ‘encher’ casas vazias em Lisboa

O Hackathome distribui um total de 10 mil euros em prémios por três startups que propõem soluções para resolver o problema das casas vazias em Lisboa.

A Junikek venceu o Hackathome, promovido pela Câmara Municipal de Lisboa e Startup Lisboa, para encontrar soluções tecnológicas para resolver o problema das 48 mil casas vazias em Lisboa. Home.io e Pic-a-Home foram igualmente reconhecidas nesta iniciativa, no âmbito da Semana de Empreendedorismo de Lisboa. O Hackathome distribui um total de 10 mil euros em prémios.

“A verdadeira importância deste projeto é a aproximação da tecnologia e da inovação à habitação. É uma oportunidade de atualizar modelos no setor da habitação, em Lisboa, e criar exemplos para outras situações”, disse Filipa Roseta, vereadora da habitação e desenvolvimento local da Câmara Municipal de Lisboa, citada em comunicado.

Um total de 13 equipas com 59 participantes participaram no Hackathome, que decorreu a 28 e 29 de maio no Hub Criativo do Beato, tendo sido escolhidas três vencedores no pitch final, pelos jurados Filipa Roseta (CML), Gil Azevedo (Startup Lisboa), António Lamas (SRU), Abel Aguiar (Microsoft) e Bernardo Gonçalves (MyPolis).

“É uma honra a Startup Lisboa estar ligada a um desafio tão importante para a cidade de Lisboa, num evento que junta um problema real da cidade com soluções inovadoras pensadas pelos empreendedores do futuro – os estudantes universitários. Houve um trabalho fenomenal desenvolvido por todos os participantes do Hackathome que espero que possam ter ganho uma vontade de fazer parte do futuro do empreendedorismo do país”, diz Gil Azevedo, diretor executivo da Startup Lisboa, citado em comunicado.

Vencedores

Com um prémio de 7 mil euros, a Junikek foi a grande vencedora com a DAOHomes, uma solução que assenta em blockchain e que liga investidores e proprietários que listam o seu imóvel devoluto. “Reconhecendo o potencial da propriedade, os vários investidores interessados podem aplicar fundos à sua renovação. Uma vez concluídas as obras de renovação, a casa pode ser vendida ou arrendada, resultando num retorno financeiro a todos os envolvidos”, descreve nota de imprensa.

A solução “poderá ter a oportunidade de conjuntamente com a Câmara Municipal de Lisboa vir a ver a sua ideia implementada e apoiar um novo futuro para estas habitações.

Em segundo lugar, com um prémio de 2 mil euros, ficou a home.io, uma ferramenta de crowdfunding para estimular a reabilitação de casas; e, em terceiro, a Pic-a-Home, aplicação que “permite a qualquer pessoa reportar uma casa inabitada em tempo real, e assim manter uma listagem atualizada de casas devolutas”, tendo recebido um prémio de mil euros.

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